O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Goioerê, Alexandre Candido, juntamente com Devanir Silverio Delegado do Sindicato Patronal, encaminharam documento à FACIAP de apoio para tomarem medidas de flexibilização sobre as decisões tomadas em Decreto pelo Governado do Paraná.
A Faciap se manifestou contrária ao fechamento do comércio e a Acig e Sindicam manifestaram apoio ao manifesto do Presidente da Faciap, Fernando Moras, que cita que “os empresários não podem pagar pela irresponsabilidade de parte da população que insiste em ignorar as medidas de prevenção. O setor produtivo vem trabalhando com responsabilidade, segurança e não é foco de contaminação”.
Ainda segundo o manifesto “um novo lockdown vai gerar desemprego e reduzir a renda das famílias. Muitos empreendimentos vão falir, pois já se encontram em situação de fragilidade devido à lenta recuperação dos fechamentos anteriores. Muitas famílias serão obrigadas a ficar em casa sem ter recursos para necessidades básicas”.
Segue abaixo texto do manifesto da Faciap contra o fechamento do comércio:
“A Faciap entende que o poder público poderia trabalhar com medidas restritivas que impeçam aglomerações, como a Lei Seca e o toque de recolher, intensificando a fiscalização para punir os infratores.
O trabalhador e o empresário não devem pagar a conta das aglomerações clandestinas que, em sua grande maioria, ocorrem em horários alternativos aos do setor produtivo. Se existem donos de bares, restaurantes e cultos religiosos que promovem aglomerações e contribuem para espalhar o vírus, que sejam também punidos. Este ônus não deve cair sobre quem luta para preservar a vida e trabalhar com segurança.
É preciso ampliar a fiscalização, aumentar a quantidade de leitos hospitalares, intensificar a realização de testes e ter a certeza de que as pessoas infectadas cumpram a quarentena com a disciplina necessária.
A FACIAP lamenta profundamente as mortes provocadas pela pandemia e ressalta que o lockdown não é a saída mais viável, pois abala a economia e contribui pouco para o combate ao vírus. Em muitos casos, prejudica mais do que ajuda.
Imunizar a população é uma medida emergencial e deve ser tratada como prioridade. Cabe ao Governo Federal atuar com mais eficiência e agilidade para que a vacinação chegue o mais rápido possível a todos.
O setor produtivo precisa continuar em funcionamento, contribuindo para a nossa sociedade com a responsabilidade e seriedade de sempre.
Atenciosamente,
Fernando Moraes
Presidente da Faciap”