O primeiro caso da pandemia pelo novo Coronavírus, SARS-CoV2, foi identificado na China, no dia 31 de dezembro de 2019. Desde então, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo, até chegar ao Brasil. Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em São Paulo. Devido ao fato de que não havia conhecimento sobre tal doença até então, os fatores de risco não eram claros.
Porém, observou-se inicialmente que pessoas obesas, com comorbidades como diabetes, hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar, idosos ou aqueles que possuíam alguma doença crônica eram mais vulneráveis a Covid-19. Hoje, já existem estudos mostrando que a probabilidade de uma pessoa com obesidade desenvolver a forma grave da Covid-19 é alta, independente da idade, do sexo, da etnia e da existência de comorbidades.
Sempre digo que para resolver o problema, primeiro precisamos reconhecê-lo. Sabe-se que a obesidade em si é um fator que favorece a progressão rápida da doença e aumenta significativamente o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morte, por isso vou explicar os motivos para tal afirmação.
Um deles é a capacidade limitada de produzir proteínas secretadas por células de defesa que inibem a replicação viral e anticorpos. Além disso, o tecido adiposo funciona como um reservatório para o vírus, mantendo-o mais tempo no organismo. Também, estudos recentes indicam que a inflamação crônica de baixo grau típica da obesidade – causada pelo aumento excessivo das células adiposas – faz com que a tempestade de citocinas inflamatórias desencadeada pelo Sars-CoV-2 seja ainda mais lesiva ao pulmão.
Ainda, os obesos também costumam apresentar a função respiratória prejudicada, porque a gordura comprime o diafragma e impede a movimentação normal do órgão. Há diversos fatores concorrentes que tornam esses pacientes mais predispostos a depender de ventilação mecânica e outros cuidados intensivos caso contraiam a Covid-19.
Portanto, deixo aqui um alerta para a população em geral: vocês não fazem idéia do quanto a nutrição é importante! Não existe tratamento precoce para a Covid-19, mas a boa alimentação, hidratação adequada, pratica regular de atividades físicas, independente de quais sejam, e horas adequadas de sono auxiliam no fortalecimento da imunidade e fornecem ao organismo maiores chances de lutar e se proteger contra o vírus.
Se alimente da maneira mais natural possível, consuma muitas frutas, verduras e legumes e evite ao máximo os alimento processados e ultra processados, como embutidos, doces e frituras em geral, comidas congeladas e fast foods. Ainda não é possível comprovar que exista um alimento específico ou uma conduta nutricional que combata a contaminação, mas é de extrema importância o autocuidado e a manutenção do estado de saúde.
Priscilla Lopes de Lima CRN8°: 3211
Especialista em Nutrição Clínica Funcional e Coach de Emagrecimento
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