Um homem denunciado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná através da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goioerê, foi preso nesta semana na cidade de Leiria, em Portugal.
Trata-se do goioerense Rodrigo Chaves, que na noite do dia 1º de janeiro de 2020, matou a tiros a sua ex-sogra Lucéliya de Souza, no sítio localizado ao lado da antiga Associação Coagel. Rodrigo Chaves era uma pessoa muito conhecida em Goioerê. O crime motivou uma série de protesto com a família e amigos clamando por justiça.
Após o crime, Rodrigo com a ajuda de amigos conseguiu fugir e nunca mais foi visto. Com a sua prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Goioerê, o Ministério Público da Comarca de Goioerê pediu a sua inclusão na lista de procurados da Interpol.
A prisão aconteceu após o MPPR haver pedido a inclusão do réu, foragido, na “difusão vermelha” da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A “difusão vermelha” equivale a um mandado de captura internacional, e o pedido de inclusão ocorreu após indícios de que o réu havia fugido para o exterior.
O crime aconteceu em 1º de janeiro de 2020, quando o acusado, Rodrigo Chaves, teria feito dois disparos com arma de fogo, à queima roupa, contra sua ex-sogra, Lucélia de Souza. Após o homicídio, Rodrigo teria deixado o cadáver em um córrego nos fundos da antiga Associação Coagel, sendo por isso denunciado também por ocultação de cadáver.
Conforme as investigações, após o fim do relacionamento que mantinha com a filha da vítima, o homem vinha tentando insistentemente reatá-lo, o que motivou sua ex-mulher a solicitar medida protetiva contra o ex-marido. Ele teria ido à casa da vítima à procura da ex-mulher, na madrugada do dia 1º de janeiro de 2020, quando cometeu o crime tirando a vida da ex-sogra.
O Ministério Público foi avisado na quarta-feira, 14 de abril, sobre a prisão do foragido, ocorrida no dia 12 de abril, segunda-feira. Na quinta-feira, 15 de abril, o Ministério Público deu entrada no pedido de extradição, para que o acusado seja processado e julgado no Brasil.
Fonte: MP.PR.
Veja mais