Na manhã desta segunda-feira (17), as equipes do Conselho Tutelar de Cascavel foram mobilizadas para verificar uma ocorrência de abandono de incapaz.
Segundo as informações iniciais, a criança, que tem aproximadamente 8 anos, teria sido abandonada pela mãe em uma residência no Bairro Canadá, em Cascavel.
Os vizinhos notaram o fato e começaram a dar os primeiros cuidados ao menino, que seria autista.
Após isto, os órgãos responsáveis foram acionados, sendo que o Conselho Tutelar encaminhou o garotinho para o acolhimento.
A mãe, conforme o levantamento, teria ido embora para o Estado de Santa Catarina, sendo que o garoto estaria sozinho desde a última quinta-feira (13).
Veja o que diz o conselho tutelar
Segundo a Conselheira, a equipe foi mobilizada por meio de uma denúncia que relatava que um menino autista, de oito anos, teria sido abandonado pelos pais. A situação aconteceu no Bairro Canadá.
No terreno com duas casas moravam os pais da criança em um dos imóveis e no outro um casal de vizinhos. Na quinta-feira (13) os vizinhos perceberam que os pais da criança não estavam mais no local e acolheram a criança durante todo o final de semana, até que uma outra conhecida da família que acolheu o garoto percebeu a gravidade da situação e decidiu acionar o Conselho Tutelar
A conselheira informou que o garoto estava sendo bem tratado na residência acolhedora e que ele ajudou com algumas informações, como em qual escola ele estudava.
O menino de oito anos recebia as atividades escolares por meio de um tio, pois a mãe afirmava que não poderia ir até a escola, pois tinha que cuidar de um outro filho recém-nascido. Neste ano, a escola percebeu a dificuldade da família entregar novamente as atividades, fato que aconteceu apenas uma vez durante todo o início de período escolar de 2021.
O garoto possui apenas o nome da mãe no registro e ,segundo informações de vizinhos, um tio morava juntamente na residência. Esses dois parentes viajaram para o estado de Santa Catarina.
Segundo a conselheira, o órgão encaminhará a criança ao Programa Família Acolhedora, enquanto a mãe tentará ser localizada para explicar a situação e para ser devidamente penalizada pelo abandono. (CGN)