Dois irmãos gêmeos suspeitos de estupro coletivo contra uma menina de 15 anos, um tio suspeito de abusar da sobrinha dos 7 aos 9 anos e um pai, monitor de escola em BH, suspeito de práticas de abusos sexuais contra a filha de 10, foram presos durante a operação de combate à violência contra crianças e adolescentes, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (17), em Belo Horizonte e em Vespasiano, na Região Metropolitana da capital.
As informações foram repassadas pela Polícia Civil durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta, no Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), no bairro Santa Efigênia, na Região Leste de Belo Horizonte.

Segundo a polícia, o primeiro preso nesta operação foi um homem, de 50 anos, suspeito de abusar sexualmente a sobrinha durante dois anos, em um bairro que não foi divulgado pela delegada, na Região Leste de Belo Horizonte.
Degani contou que as investigações deste caso começaram em 2017 e que, desde então, o suspeito estava foragido da polícia. Ele foi preso em uma casa no bairro Jardim da Glória, em Vespasiano.

“O suspeito negou as acusações. Ele foi condenado pela Justiça por estupro de vulnerável nesta quinta mesmo, a Justiça entendeu que ele poderá recorrer preso”, explicou a delegada.
O segundo suspeito, que não teve a idade nem a identidade relevadas pela Polícia Civil, foi preso na Região do Barreiro, suspeito de abusar da própria filha de 10 anos. O homem trabalhava como monitor em escola infantil da Região Leste de Belo Horizonte. Segundo a polícia, a instituição será notificada.
Ainda de acordo com a delegada, ele foi localizado em uma casa onde vivia com a atual mulher. Ele e a mãe da menina se divorciaram logo após o início das investigações. O suspeito também nega as acusações.

Estupro coletivo
Também durante a operação, irmãos gêmeos, de 20 anos, foram presos em casa, no bairro Piratininga, na Região de Venda Nova, em BH, suspeitos de participarem de um estupro coletivo contra a namorada de um deles, de 15 anos, no dia 18 de abril.

Segundo o delegado Diego Lopes, a menina foi violentada por seis homens.
Segundo relato da vítima à polícia, três dos homens a estupraram e os outros tocaram o corpo dela sem seu consentimento.

Os dois irmãos já haviam sido presos por tráfico de drogas, mas estavam respondendo em liberdade quando cometeram este outro crime. Os outros quatro suspeitos não foram presos.

“O poder judiciário ainda não deferiu o pedido de prisão para os quatro suspeitos. Acredito que os dois podem ter sido presos pelo histórico criminal. Além disso, os familiares deles ameaçaram a vítima, os outros homens não têm passagens por outros crimes e não ameaçaram a vítima”, disse o delegado.
Peças de roupas que eles estavam usando no dia e aparelhos eletrônicos foram recolhidos pela Polícia Civil.

Os irmãos presos disseram à polícia que o relacionamento sexual com a vítima foi consentido.

Todos os homens presos nesta operação foram indiciados e, segundo a Polícia Civil, até o fim desta semana o inquérito será concluído.

Segundo a polícia, esta operação é um “pontapé” de uma série de ações para combater crimes contra crianças e adolescentes em todo o país, promovidas pelo Ministério da Justiça.