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Notícias / Estudo revela que desastre de Fukushima resultou em espécie única de porco-javali

sexta-feira, 2 julho de 2021.

Para o estudo, a equipe analisou amostras de DNA de músculos de 243 javalis, porcos e híbridos javali-porco, retirados de matadouros locais. Os resultados indicaram que 31 javalis, ou 16 por cento dos javalis da zona evacuada, eram híbridos

O acidente nuclear em Fukushima, no Japão, aconteceu em 2011, mas até hoje estudos são feitos no local. Neste ano, novas pesquisas, conduzidas por Donovan Anderson, pesquisador da Universidade de Fukushima no Japão, revelaram que a catástrofe resultou em uma espécie única de porco-javali.

Os pesquisadores que investigam os efeitos do desastre nuclear em animais na área relatam que a radiação não teve efeitos adversos em sua genética. No entanto, javalis (Sus scrofa leucomystax) proliferaram na área, após serem deixados em liberdade por falta de humanos. Os javalis se reproduziram com porcos domésticos (Sus scrofa domesticus) que escaparam das propriedades próximas depois que os fazendeiros tiveram que fugir, criando uma nova espécie híbrida.

Anderson dirigiu pela zona de exclusão de terras em torno do reator nuclear de Fukushima. Para o estudo, a equipe analisou amostras de DNA de músculos de 243 javalis, porcos e híbridos javali-porco, retirados de matadouros locais. Os resultados indicaram que 31 javalis, ou 16 por cento dos javalis da zona evacuada, eram híbridos.

“Mostramos evidências de uma hibridização bem-sucedida entre porcos e javalis nativos nesta área”, afirmam Anderson. “Recomendamos que estudos futuros avaliem a aptidão desses híbridos e melhor caracterizem seu nicho ecológico”.

A equipe acrescentou que o legado genético do porco doméstico foi ‘diluído’ ao longo do tempo devido à criação. Embora os porcos-javalis sejam radioativos, o estudo não relacionou a radioatividade com a criação de novas espécies híbridas. “Os javalis em Fukushima ainda estão relativamente contaminados e podem variar desde a ausência de detecção de radionuclídeos até 30.000 becquerel por quilograma”. Anderson disse ao MailOnline que essa quantidade seria “muito insignificante” se a carne dos animais fosse cozida e comida por humanos.

Fonte: RevistaMarieClaire

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