Mas o total está nos patamares de 2019, antes da pandemia, conforme dados da Delegacia da Mulher. As medidas protetivas podem ser solicitadas em casos onde a mulher se sente coagida.
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1.029 mulheres vivem sob medida protetiva atualmente em Maringá. O levantamento é referente ao primeiro semestre deste ano. O número é 65% maior que no mesmo período do ano passado, quando foram expedidos pela Justiça 622 pedidos.
Mas os dados deste ano ficam próximos ao registrado nos seis primeiros meses de 2019, antes da pandemia, como explica o delegado da Delegacia da Mulher e do Adolescente de Maringá, Rodolfo Vieira.
As medidas protetivas podem ser solicitadas pela mulher que se sente coagida de alguma forma. Os relatos são os mais diversos, desde ameaça, perturbação e perseguição, que agora é crime.
A denúncia é o caminho para evitar que crimes aconteçam.
Um levantamento da Guarda Municipal, de 2020, mostrou que a região norte de Maringá concentrava mais bairros onde o número de medidas protetivas era mais alto.
Denúncias podem ser feitas pelos telefones 180, da Central de Atendimento à Mulher e pelo disque denúncia 181. Também pelo 153 da Patrulha Maria da Penha e na Delegacia da Mulher, 3220 2500.