O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) faz o controle de qualidade da alimentação escolar fornecida pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) aos estabelecimentos estaduais de ensino. Com o contrato entre os dois institutos, o Governo do Estado assegura a qualidade das mais de 900 mil refeições servidas diariamente nos quase 2,3 mil estabelecimentos de ensino no Paraná.
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Nesta terça-feira (24), o diretor-presidente do Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, esteve no Tecpar para conhecer os laboratórios onde são realizadas as análises de amostras de produtos destinados à alimentação dos estudantes.
Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar, afirma que os laboratórios do instituto dispõem de equipamentos de ponta e técnicos experientes na área para uma análise precisa nos produtos que são oferecidos aos alunos.
“Como órgão habilitado pela Anvisa e acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, o Tecpar assegura que os alimentos que chegam até as escolas passaram por um rigoroso controle de qualidade e estão em conformidade com a legislação”, pontua o diretor-presidente.
O contrato celebrado entre os dois institutos prevê o controle da qualidade de gêneros alimentícios, inspeção, coleta e ensaios laboratoriais, para atendimento ao Programa de Alimentação Escolar do Paraná.
De acordo com o diretor-presidente do Fundepar, o trabalho conjunto garante a qualidade de alimentação para mais de um milhão de estudantes da rede pública paranaense. “Esse processo é pensado para garantir segurança e qualidade à alimentação para o fornecimento aos alunos paranaenses”, salienta.
O Tecpar também integra a Rede Nacional de Análise de Alimentos (Renali), formada por laboratórios públicos e instituições sem fins lucrativos de todo o Brasil, que possuem sistema de gestão de qualidade implantado ou acreditado.
CRITÉRIOS. Em 2021, o Laboratório de Análise de Alimentos do Tecpar analisou 116 amostras de produtos, que vão desde alimentos frescos a industrializados, como carne congelada, arroz, macarrão e bolachas e sucos, por exemplo.
As embalagens primárias e secundárias são inspecionadas pela equipe durante a entrega dos itens pelos fornecedores na unidade armazenadora da Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). Não havendo restrições durante a inspeção, a amostragem é feita e encaminhada ao Tecpar para ensaios laboratoriais.
REPROVAÇÃO. Ao longo da parceria entre as instituições, mais de 3 mil amostras foram analisadas pelo Tecpar, com uma taxa de reprovação na média de 9%. Segundo a gerente do Centro de Tecnologia e Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, os alimentos reprovados são aqueles que podem apresentar riscos à saúde, como a presença de coliformes, salmonela e chumbo.
“Os alimentos analisados devem atender aos limites de tolerância da legislação, de forma a garantir que esses produtos não oferecem riscos à saúde humana” explica Daniele. “Alguns podem ser reprovados ainda por apresentarem problemas com a rotulagem ou nas condições das embalagens. Um exemplo é a presença de furos, que podem causar contaminações tornando o produto impróprio para o consumo”, acrescenta.
PRESENÇAS. Também participaram da reunião a conselheira do Conselho Estadual de Educação Cristiane Kaminski, o diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Carlos Pessoa, e o diretor de Administração e Finanças do Tecpar, Marcos Bonoski.