Murillo Barbosa, de 32 anos, acusado de matar a facadas a mulher, Jaciara Kogler, em Sarandi, no norte do Paraná, em janeiro de 2020, foi condenado a 16 anos, 10 meses e 15 dias de prisão. O julgamento foi realizado na quarta-feira (25).
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Barbosa está preso desde 2020. Ele foi levado ao fórum de viatura e passou o julgamento com as mãos e pés algemados. Na entrada principal do fórum de Sarandi, cartazes colocados por parentes e amigos de Jaciara pediam justiça.
A entrada de público no Tribunal do Júri foi liberada, mas a quantidade de pessoas foi reduzida por conta dos protocolos de prevenção contra a Covid-19.
Sete jurados decidiram que o réu Murillo Barbosa é culpado das acusações de homicídio qualificado, por motivo fútil, meio cruel, feminicídio e surpresa.
Os jurados entenderam que o réu não agiu por forte e violenta emoção para cometer o crime, que era uma tese levantada pela defesa.
O caso
Jaciara Kogler tinha 28 anos. O laudo do IML apontou que ela foi morta com 25 facadas, no dia 18 de janeiro de 2020. O corpo foi encontrado pela filha dela de oito anos, no banheiro da casa onde morava, em Sarandi.
O assassinato chocou os moradores da cidade.
Murilo Barbosa foi ao enterro da ex-mulher e chegou a consolar a família dela.
No dia do crime, câmeras de vigilância gravaram Murilo saindo do supermercado onde trabalhava, em Maringá, com dois capacetes e dando carona para ex-mulher. Cerca de uma hora e meia depois, ele voltou sozinho para o trabalho Jaciara já estava morta. O outro capacete foi encontrado no local do assassinato.
As investigações revelaram que ele não aceitava o fim do relacionamento e por isso, matou a ex-mulher.
Murilo Barbosa confessou o assassinato, por isso os advogados de defesa não pediram a absolvição, mas não queria que todas as qualificadoras alegadas pelo Ministério Público tivessem sido aceitas.
Fonte: G1