A presença do juiz Rodolfo Figueiredo de Faria, dos Promotores de Justiça, Guilherme Franchini Santos e Victor Emanuel da Silva, da Delegada Isabelle Rodrigues e do Tenente Marques, da 2ª Cia da Polícia Militar, no lançamento do projeto “Elas por Elas”, criado para dar suporte às mulheres que são vítimas de violência, deixou claro a necessidade de um trabalho em Goioerê que atenda essa problemática.
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O projeto tem a frente a Secretaria de Assistência Social, através da equipe do Creas e Cras, e foi apresentado na noite de quinta-feira, 2, durante o lançamento ocorrido no Centro de Múltiplo Uso. A secretária Ivanilda Plazza abriu a reunião, agradecendo a presença e o apoio das lideranças, enfatizando que o objetivo do projeto é salvar vidas.
Ao usar da palavra, o Promotor Guilherme Franchini citou a importância de se trabalhar a violência contra a mulher, explicando que em outros municípios o projeto teve resultados muitos positivos, enfatizando que acredita que em um ano Goioerê terá uma redução sensível nos números de casos de violência contra a mulher.
Segundo o Promotor, o projeto vem dar um importante suporte na prevenção à violência contra a mulher. “Nem sempre a primeira porta para uma vítima de violência é o Poder Judiciário. Muitas vezes, o primeiro atendimento deve ser na área da saúde, o psicológico e orientações” – enfatizou.
O Tenente Marques, também enfatizou que a violência doméstica está hoje entre os maiores casos de atendimentos da PM em Goioerê. Segundo o Tenente, a PM está identificando os maiores pontos da cidade em que ocorrem violência contra a mulher devido ao avanço dos casos, que segundo ele, não é só em Goioerê, mas também em outras cidades.
Uma das ações que a PM disponibilizou em Goioerê específica na ação contra a violência à mulher é o “Botão do Pânico” que está disponível para ser utilizado por vítimas de violência doméstica. Como o aplicativo está limitado, o Ministério Público é quem determina quem são as mulheres que serão beneficiadas com o Botão do Pânico, que facilita a denúncia quando a mulher se sente ameaçada pelo seu agressor.
Foram falas que reforçaram a importância do projeto apresentado pela psicóloga Natalia e a advogada Soraya, do CREAS, que explicaram a dinâmica do projeto que ocorrerá através de encontros quinzenais, em um total de 8 encontros, sempre com abordagens diferentes, visando reforçar a auto estima da mulher para que ela possa se sentir forte e segura para não aceitar mais as agressões a que são impostas.
O próximo encontro acontecerá no dia 16 de setembro e as mulheres interessadas em participar ou conhecer, podem procurar o CREAS ou CRAS e se informar do local e horário da reunião.