A eletricidade, com efeitos constatados por meio de uma pipa para atração de raios durante temporais pelo inventor americano Benjamin Franklin, é um grande marco histórico da humanidade e tem forte relação com uma gigante do agronegócio paranaense. Embora possa parecer estranho para muitos, a geração de energia foi a primeira atividade da Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), que completa 58 anos de existência em 23 de outubro, exercendo uma função transformadora no campo.
Com a missão de fornecer eletricidade, a empresa instalou geradores hidrelétricos na barragem do rio Jesuítas (em Cafelândia), em Salto São Luis, em 1963 – projeto incentivado pelo Padre Luis Luise, financiado por 32 agricultores pioneiros que iniciaram passos importantes em favor do progresso econômico da região. Com o avanço agrícola, a usina hidrelétrica foi vendida e novas oportunidades surgiram, como as integrações em aves, suínos, leite e peixes.
A segurança proporcionada aos cooperados tornou constante a evolução de todos os negócios da Cooperativa, que hoje conta com 6,9 mil cooperados, 16 mil colaboradores e deve atingir um faturamento de R$ 7,3 bilhões em 2021, aumento de 30% em comparação ao ano anterior.
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Com unidades no oeste e no sudoeste paranaense, a Cooperativa proporciona renda e qualidade de vida no campo e na cidade. A assistência técnica em quase seis décadas fez o solo produzir além das expectativas. A diversificação abriu novos horizontes aos jovens que antes precisavam ir embora para alcançar oportunidades. “Com novas perspectivas de crescimento, os filhos dos produtores buscam aperfeiçoamento e decidem ficar na propriedade. Esse é o trabalho que construímos ao longo destes 58 anos e estamos colhendo os resultados. Temos diferentes gerações trabalhando juntas: a experiência aliada a modernidade – ambas precisam seguir na mesma direção”, afirma Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol.
COOPERATIVA PRESENTE. Além de emprego no campo, na indústria e nos setores administrativos, a Cooperativa fomenta ações na comunidade que atenderão mais de 35 mil crianças e adolescentes até 2025, por meio do Programa Futuro tem Copacol, que envolve cinco ações: Busão da Imaginação, que incentiva o hábito da leitura nas escolas; Apoio Cultural, com atividades voltadas a cultura e ao esporte; Escola no Campo, em parceria com a Syngenta, com aulas sobre meio ambiente e prevenção ao trabalho infantil; CooperJovem, em parceria com o Sescoop, com atividades relacionadas aos princípios do cooperativismo; e Proerd (Programa Educacional de Resistência as Drogas e à Violência).
Em cinco anos, o volume de impostos pagos chegou a R$ 1 bilhão, montante revertido em obras de infraestrutura, saúde e educação na área de abrangência da empresa. “Seguimos de uma maneira muito segura, proporcionando geração de renda no campo e na cidade. A transformação econômica garante o desenvolvimento econômico da região e proporciona essa evolução na nossa Cooperativa. Confiantes de tempos melhores, seguimos com nossa missão de agregar valor ao campo e oferecer produtos de extrema qualidade. É um orgulho fazer parte desta história iniciada com muito comprometimento de nossos cooperados e administradores”, diz Pitol.
CONSTANTE EVOLUÇÃO. Até 2025 a Copacol pretende atingir R$ 10 bilhões em faturamento. Até lá a produção de peixes deve chegar a 230 mil cabeças/dia; maior participação na suinocultura, com investimentos na Central Frimesa; também estão estabelecidas estratégias para o recebimento de grãos (1,8 milhão de toneladas de soja e milho). A industrialização de aves será ampliada, passando para 1 milhão de cabeças/dia até 2027.
SEGURANÇA. Em Goioerê, o cooperado Lucas Sirotti é um exemplo de sucessão familiar no campo. Dos avós e do pai, Sinésio Sirotti, ele aprendeu a amar o manejo no campo e é hoje um exemplo de diversificação, mantendo agricultura, piscicultura e avicultura nas propriedades. Com o curso de agronomia, Lucas vem aplicando novidades importantes para o bom rendimento dos negócios. Sinésio mantém firme a parceria com a Copacol, gerando confiança as futuras gerações. “A Copacol dá muita segurança pra nós. Vemos o quanto de desenvolvimento a Copacol gera ao redor”, afirma Sirotti.