Iniciou sexta-feira, 31, uma mobilização que vai sensibilizar prefeitos e lideranças políticas dos municípios da região para que o campus avançado do IFPR de Goioerê se transforme em campus sede e com isso, de inicio ao seu processo de desenvolvimento para que venha a ofertar cursos de graduação, pós-graduação e até mestrado.
Para dar o ponta-pé inicial, o diretor do campus, Carlos Henrique Furtado, esteve reunido com o vice-prefeito, Ernani Leite, que destacou o grande passo que representa a emancipação do campus avançado do IFPR, para o desenvolvimento econômico de Goioerê. Ernani se colocou para ser ao articulador político, e juntamente com o diretor, Carlos Furtado visitarão os prefeitos da região solicitando o apoio junto a seus deputados para que intercedam junto ao Ministério da Educação para que assine o Decreto transformando o campus avançado do IFPR de Goioerê em campus sede.
“Nossa intenção é que as lideranças políticas sejam conhecidas como instituição amiga da educação profissional e tecnológica” – destacou Carlos Henrique Furtado.
SEGUNDO PASSO
O diretor do campus do IFPR de Goioerê, Carlos Furtado lembrou o primeiro passo para a emancipação do campus foi feito quando o ex-prefeito Beto Costa fez a doação de mais um alqueire para o IFPR, que naquele momento era a condição para que pudesse pleitear a transformação do campus em avançado em sede.
“Iniciamos agora o segundo passo, que é a mobilização política para que o Ministério da Educação aprove essa transformação. “Já temos o embrião e precisamos agora desenvolvê-lo. Nosso campus tem potencial para ofertar cursos superiores” – enfatiza Carlos Furtado.
CRESCIMENTO
O diretor do IFPR argumenta que a emancipação do campus avançado de Goioerê, na condição de campus sede poderá contratar até 70 professores e 45 técnicos administrativos, dobrando sua equipe.
Além disso, passará a ofertar curso de graduação, que segundo Carlos Furtado, será escolhido através de uma consulta para identificar a demanda regional.
Sua estrutura também será ampliada com novos blocos, laboratórios, área esportiva, refeitório, cantina, salas administrativas entre outras estruturas. O diretor do campus alerta que essa estrutura será construída gradativamente, pois depois da emancipação, uma terceira mobilização se iniciará que será lutar para que recursos sejam destinados ao projeto de ampliação do campus.