Com dívidas trabalhistas que somam cerca de R$ 200 mil e com certidão negativa o que a impede de receber repasses financeiros da Prefeitura, a Associação de Coletores de Goioerê paralisa parcialmente suas atividades.
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A partir de sexta-feira, 26, , dos 17 colaboradores que trabalhavam na ATA, cerca de 5 vão permanecer na Associação, realizando a reciclagem dos materiais coletados pela Prefeitura e algumas doações, já que a ATA não conegue mais pagar os coleotres que vendiam seus produtos na Associação.
A presidente Gisele Adriana Pereira explica que além de toda divida deixada no passado, de ações trabalhistas, a ATA além de perder os coletores para uma nova empresa criada por um ex colaborador da ATA, que passou a pagar melhor para os coletores, acabou sofrendo mais uma ação trabalhista, desta mesma pessoa que deixou a ATA neste ano de 2021.
Com a certidão negativa, desde o mês de julho a Associação de Coletores não recebe repasse da Prefeitura e com isso foi acumulando divididas com fornecedores, que hoje devem totalizar cerca de R$ 70 mil, fora as ações trabalhistas no valor aproximado de R$ 200 mil.
Diante deste caos, a Associação de Coletores de Goioerê que nasceu como um projeto social, para ajudar a melhorar a vida dos coletores de Goioerê, só não encerra suas atividades para manter o trabalho ambiental da Prefeitura, que precisa dar a destinação correta para os materiais recicláveis de Goioerê.
Segundo Gisele, com o material que vai receber, sem pagar por ele, os colaboradores que vão ficar na ATA, vão realizando o trabalho e quando conseguirem formar a carga, venderá o produto que manterá o pagamento destas pessoas e algumas despesas da Associação. “Infelizmente a partir de amanhã serão 17 famílias desempregadas” – lamenta a presidente da Associação de Coltores de Materiais Recicláveis de Goioerê.