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Uma família de Ibiporã, no norte do Paraná, autorizou a doação de órgãos de uma menina, de seis anos, que teve morte encefálica, no domingo (26), segundo a Central de Transplantes do Paraná.
Conforme a central, até esta quarta-feira (29), sete crianças foram beneficiadas com os órgãos.
“Eu fico feliz por isso. Eu estou triste ainda pela perda dela, que é a caçulinha, a alegria da casa, mas cada lugarzinho vai ter um pedacinho dela”, disse a mãe da criança, Franciele Silva.
A morte ocorreu após a criança sofrer um acidente, ao cair de uma caminhonete, no sábado (25). Ela foi hospitalizada em estado grave e morreu no domingo (26). De acordo com a central, foram doados as córneas, as válvulas do coração, os dois rins e o fígado da menina.
Transplantes. Cada vez mais famílias dizem sim à doação de órgãos. Em 2020, na região de Londrina, seis crianças apresentaram condições para doar. As famílias de todas autorizaram, conforme a central.
Em 2021, alguns pais não aceitaram o pedido da central de transplantes, mas foram poucos, 20%. As famílias de outras sete crianças permitiram a retirada dos órgãos que salvam vidas.
“A própria médica, na reunião, pegou e citou isso: ‘vocês pensam em doar os órgãos dela?’ Eu falei: ‘sim, ela era uma criança muito saudável, nunca ficou doente, nunca teve doença nenhuma, nunca ficou internada. Eu ficaria muito feliz de ajudar outras vidas”, contou a mãe.
A doação. Os profissionais da área orientam que as famílias conversem sobre o assunto para saber a intenção de cada um em doar.
Existe a possibilidade de doações entre parentes vivos. Neste caso é realizada uma série de exames médicos. Já doações entre não parentes depende de autorização judicial. (G1)