O milho está em diferentes estádios fenológicos no oeste e no sudoeste do Paraná exigindo o manejo adequado por parte do produtor, para que a produtividade seja elevada nesta safra, compensando as frustrações anteriores.
Para o milho na fase próximo do pendoamento, por exemplo, é importante o uso de fungicidas e ficar atento para o surgimento de doenças. “Essa é a fase ideal para a aplicação de fungicidas. Já em determinadas regiões onde as lavouras estão mais atrasadas, o produtor precisa se atentar ao combate de percevejos e ervas daninhas”, afirma o engenheiro agrônomo e pesquisador, Ariel Muhl.
Outro fator importante é o controle da cigarrinha-do-milho, considerada uma das pragas mais severas para a cultura. A aplicação correta de produtos combatentes e monitoramento da área são fundamentais para o controle da praga. “Essa é uma praga que não vai mostrar os danos agora, mas sim, quando estiver nos estádios reprodutivos. Então é importante controlar o inseto vetor e tomar cuidado com os híbridos que a gente sabe que tem uma sensibilidade maior e fazer o manejo efetivo”, explica Muhl.
Para quem está com as lavouras adiantadas, o pesquisador diz que a atenção deve ser redobrada. “É no descuido que aparecem as doenças da lavoura, o que pode gerar perdas consideráveis na produtividade”.
Um levantamento do CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) da Copacol aponta que, nos últimos 10 anos, onde não houve o manejo correto das doenças, a produção ficou 20% menor que em outras regiões com todo o manejo adequado. “Por isso, é importante fazer as aplicações de fungicidas e realizar o manejo correto para cada fase do plantio”, explica o engenheiro agrônomo.