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O secretário interino de saúde, Clóvis Augusto de Melo, falou sobre a nova hepatite misteriosa que tem atingido crianças em diversos países. Ela estaria relacionada a uma co-infecção entre Covid e adenovírus, ou seja, quando a criança pega um vírus e depois o outro.
Após essa fala, a prefeitura de Maringá enviou à imprensa uma nota oficial, em que confirmou que havia um caso sendo investigado na cidade, mas que foi descartado. Agora, a prefeitura investiga se tem outro caso.
No mundo todo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, foram registrados 429 casos dessa nova hepatite, com 6 mortes e 26 pessoas que precisaram fazer transplante de fígado. A doença atinge principalmente crianças.
“A forma de transmissão dessa hepatite é de pessoa a pessoa, com sintomas respiratórios. O adenovírus tem uma característica que ele também cursa com infecções intestinais, além do paciente ter também o olho amarelo”, disse a infectologista Ana Gurgel, dizendo que há fortes indícios que o vírus já tenha sido detectado na cidade.
Para a infectologista, a vacinação e os cuidados com a higiene são fundamentais para evitar ou diminuir a propagação do vírus.
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) informou que o Paraná já tem cinco casos suspeitos: são quatro meninos e uma menina, entre 2 e 13 anos.
Veja na íntegra o posicionamento a Sesa:
“A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) tem uma vigilância estabelecida para hepatite viral aguda (inflamação no fígado) causada pelos vírus comuns que causam a hepatite viral aguda, como o vírus da hepatite A, B, C, D e E.
Entretanto, diante das notícias internacionais de uma hepatite aguda de origem desconhecida em crianças, a Sesa está organizando o fluxo de vigilância e o apoio laboratorial e capacitando os serviços de saúde sobre a doença, emitiu nota técnica e realizou videoconferência sobre a questão junto às Regionais de Saúde, Rede CIEVS Paraná e Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do estado. (RicMais)