Com expectativa de uma produção estimada em 12,5 milhões de sacas, os cooperados da Copacol já começaram a colher o milho da segunda safra.
Além da boa média de produtividade, o grão colhido tem boa qualidade, apesar dos desafios enfrentados pelos produtores durante o ciclo da cultura.
“O clima foi favorável para a emergência da cultura, garantindo um bom estabelecimento, mas ainda na fase inicial tivemos uma grande incidência de pragas, como o percevejo barriga verde, que teve uma das maiores pressões dos últimos anos. Mas o maior desafio nesta safra foi a infestação de cigarrinhas que transmitem o complexo de enfezamento na cultura. Apesar da pressão com o uso das informações geradas pelo CPA [Centro de Pesquisa Agrícola], os agricultores conseguiram minimizar o impacto dessa praga. Depois tivemos um clima chuvoso com pouca luminosidade e temperaturas mais baixas, fato que atrasou o ciclo e consequentemente a colheita”, diz o gerente técnico, Tiago Madalosso.
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As variações de produtividades devem ocorrer assim que a colheita for avançando, mas no geral, ele acredita que a média será boa e atrelada aos atuais preços, o produtor poderá obter uma boa rentabilidade.
O cooperado, Anderson Bortolato, de Cafelândia, está aproveitando as boas condições do clima para fazer a colheita. “Estou otimista, o clima foi favorável, com chuva e sol na quantidade adequada e no momento certo. Isso proporcionou o bom desenvolvimento da lavoura. Esta área foi semeada no fim de janeiro e está com uma medida de produtividade de 150 sacas o hectare”, conta o cooperado.
Já o cooperado de Nova Aurora, Matinus Roecker, também está otimista. Mesmo ainda não tendo iniciado a colheita, ele vive a expectativa de colher 300 sacas por alqueire. “Segui as orientações técnicas, todas as aplicações foram feitas no momento certo, evitando assim pragas e doenças, por isso, espero uma boa produtividade”.