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Acusada de matar a própria irmã após uma discussão em um posto de gasolina de São Gonçalo, a policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, do 7º BPM, tinha publicações com Rhayna nas redes sociais. Em um dos posts, de 2014, a PM chama a irmã de “fechamento”. Na época, elas tinham aproximadamente 22 e 14 anos, respectivamente.
Em outra publicação, mais antiga, a PM cita Rhayna em um post de Dia do Irmão. “Feliz dia do irmão Thaillayne, Rhayna, Scarlety. Amo vocês”, escreveu a policial. Rhaillayne é mãe de um menino de nove anos, que faz aniversário neste domingo, dia 3 de julho.
A vítima também deixa um filho. O padrinho do menino de três anos fez uma homenagem à Rhayna nas redes sociais. Na publicação, ele diz que a criança foi o “melhor presente da vida” e agradeceu “por cada abraço”. Em outro post — no comentário a uma publicação de maio em que Rhayne diz “Como está lindo. Apaixonada nesse meu filho” —, o compadre de Rhayna diz não conseguir “parar de imaginar como vai ser difícil” para o afilhado.
Em sua última publicação, horas antes do crime, a vítima usou a legenda “brilhando em vida”. Na foto, ela aparece sorrindo em um bar de Niterói. A discussão entre ela e a irmã teria começado depois de um desentendimento em um posto de gasolina de São Gonçalo, no início da manhã de sábado (2).
No local, a GloboNews exibiu as primeiras imagens da área isolada pela polícia. Segundo apuração feita pela reportagem de TV, as irmãs começaram a discutir quando saíram de uma festa, enquanto estavam em um carro de aplicativo. No posto, elas se separaram. Rhaillayne voltou depois, armada, e fez vários disparos com arma de fogo contra a própria irmã, que morreu na hora.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h. Coube ao marido da agente, o também PM Leonardo de Paiva Barbosa, dar voz de prisão a ela.
A policial foi levada para a 73ª DP (Neves) e, depois, encaminhada para a Delegacia de Homicídios de Niterói, que investiga o caso. No início da noite, Rhaillayne foi transferida para o Batalhão Especial Prisional (BEP), no Fonseca, em Niterói. A arma usada no crime foi apreendida.
Rhaillayne prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói na tarde deste sábado (02). No local, foi possível ouvir gritos da PM dizendo “quero a minha irmã de volta”. Familiares das duas estiveram no local, mas preferiram não dar entrevistas. (O Globo)