O advogado de Ponta Grossa Aldebaran Luiz Von Holleben – autointitulado descendente do Barão de Holleben – traçou um estranho paralelo entre cantor Raul Seixas, morto em 1989, e o acidente aéreo de 2009 que vitimou o príncipe brasileiro Pedro Luís de Orleans e Bragança. Para ele, o autor de “Maluco Beleza” é responsável criminalmente pela morte do monarca.

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Aldebaran entrou com um processo post-mortem pelo suposto homicídio qualificado do príncipe brasileiro. No texto, o advogado relata alguns acontecimentos e traça paralelos entre eles que, ao seu entendimento, culpariam Raul Seixas – que, novamente, já estava morto.

Em suma, o advogado afirma que a queda do voo no oceano Atlântico em 2009 e tirou a vida de Pedro Luís estaria conectada a uma apresentação que Raul Seixas teria feito na cidade de Marechal Cândido Rondon, em 1976.

Leia na íntegra o texto proposto pelo jurista:

“Não tenho a menor dúvida que foi o Raul Seixas que matou o Príncipe e não tenho porque sou conselheiro, secretário e membro da diretoria da Ordem dos Músicos do Paraná e esse é meu trabalho denominado serviço público federal voluntário eu tenho grau para concluir corretamente, por esse motivo faço a denuncia crime acompanhada de requerimento comercial”.

O processo vai até mais longe e menciona o grupo canadense de rock progressivo Rush, que tem um dinossauro na capa do álbum “Rush in Rio”, de 2003, que dá origem ao conceito da expressão “Dinossauro do Rock” – que também é exigida os direitos comerciais por Aldebaran.

Em conclusão, o advogado exige a condenação de Raul Seixas – no plano espiritual – pelo homicídio do príncipe brasileiro morto no acidente de avião. Aldebaran acha espaço no texto para incluir, de alguma forma, até a Maçonaria.

“Reencarnação do Superman“

Esta não foi o primeiro pedido inusitado feito pelo advogado à Justiça. Em 2021, Aldebaran havia movido um processo pedindo para, formalmente, receber o título de Superman, que, segundo ele, teria sido passado à ele após o acidente de cavalo que deixou paraplégico o ator Christopher Reeve – que interpretou o super herói no cinema em 1978.

Na ocasião ele solicitava à Warner Bros, à DC Comics, e até ao Flamengo para reconhecê-lo como o herói e permitir que ele interpretasse o “Homem de Aço” nas telas do cinema. Ao fim o processo foi indeferido.

(Redação, com informação Portal Rondon) / Obemdito.