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Notícias / Polícia Carreta carregada de arroz é tomada de assalto na região

quarta-feira, 31 maio de 2023.

Bandidos disfarçados com um carro caracterizado da Polícia Civil, inclusive com giroflex e plotado, renderam um caminhoneiro do Paraguai e roubaram sua carreta, carregada com 30 toneladas de arroz, em um posto de combustível às margens da rodovia PR-317, entre Campo Mourão e Engenheiro Beltrão.

CLIQUE E FIQUE BEM INFORMADO

A ocorrência teve início por volta das 21h30 desta segunda-feira (29) prosseguindo até por volta das 4h20 da madrugada desta terça-feira (30), até a vítima acionar a polícia.

A Central de Operações da Polícia Militar (PM) foi acionada pelo homem informando uma situação de roubo. A equipe localizou a vítima. Ela informou que parou seu caminhão em um posto às margens da rodovia PR-317, em Campo Mourão, por volta das 21h30, quando foi rendido por quatro indivíduos disfarçados de policiais. O carreteiro não soube informar em qual posto foi abordado.

Os criminosos estavam em dois veículos. Um carro branco e o outro caracterizado de viatura da Polícia Civil. Tinha, inclusive, giroflex e plotagem, quando pararam ao lado do caminhão, anunciando o roubo. O motorista disse que todos portavam arma de fogo. Após rendido, foi colocado no veículo de cor branca, algemado e levado até as proximidades da cidade de Engenheiro Beltrão, aproximadamente 10 quilômetros, sentido a Maringá, sendo liberado posteriormente, já por volta das 23h30.

A vítima informou ainda que é morador do Paraguai, e seu caminhão também possui placas daquele País, sendo um cavalo mecânico Scânia ano 1998, de cor verde e uma carreta Guerra, ano 2008, também verde. O veículo estava carregado com uma carga de 30 toneladas de arroz. A carreta foi carregada no Paraguai e teria como destino a cidade de Betim, em Minas Gerais.

O carreteiro informou ainda que após ser liberado pelos criminosos deslocou a pé até a cidade de Engenheiro Beltrão, acionando a Polícia Militar por volta das 4h20. Ele não apresentou nenhuma documentação do caminhão, não sendo possível realizar a consulta. A vítima foi orientada a procurar a delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.


Desespero e violência

A vítima encaminhou um áudio sobre a ação criminosa a um grupo de caminhoneiros, no qual faz parte, pedindo ajuda para a localização do veículo. A reportagem da TRIBUNA teve acesso ao material. Na gravação, o trabalhador está desesperado. Relatou que os criminosos agiram com extrema violência. Ele levou coronhadas de revólver, foi pisoteado e recebeu vários chutes.

“Por volta da meia noite [de segunda-feira] uma viatura da polícia chegou no posto, bateu no meu caminhão. Eu olhei e vi quatro ‘policiais’ armados olhando para mim. Estavam com pistolas. Mandou eu descer. Me algemaram em seguida e me ‘jogaram’ na viatura. Deram coronhadas de pistola na minha cabeça, pisaram em mim e me chutaram. Me perguntaram se meu caminhão tinha segredo. Eu disse que não. Disseram que se tivesse segredo iriam me matar. Em seguida, funcionaram meu caminhão e arrancaram com ele do posto. Eles tinham um motorista”, relatou.

Carreta roubada pelos bandidos

O carreteiro disse que o veículo caraterizado de viatura policial tinha até camburão. “Não era ‘pirata’ não. Era da polícia mesmo. Tinha emblema e aquela grade para você não quebrar o vidro e pular (camburão). Me jogaram lá e me levaram para um mato entre Engenheiro Beltrão e Maringá. Seguiram com caminhão em uma estrada de chão e ficaram comigo para trás na viatura dizendo que iam me matar. Fizeram eu descer do camburão e começaram a dar tiros no chão perto dos meus pés. Depois tiraram a algema e me mandaram correr. Mas eu não corri. Isso foi meia noite e pouco. Só cheguei aqui em Engenheiro Beltrão quase 5 horas”, disse o trabalhador. Ele informou que ia procurar a Polícia Rodoviária para tentar encontrar alguma imagem dos criminosos. Segundo a vítima, o carro branco aparentava ser uma Audi. Ele acredita que o ocupante do carro era o informante dos demais membros do grupo criminoso. “Era um carro bem chique. Um carrão mesmo. Acredito que quem estava nele repassou informações para os ‘caras’ que vierem no posto e me pegaram”, falou.

Fonte: TribunadoInterior

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