Manter os índices de oxigênio na água em níveis ideais que proporcionam um ambiente adequado para o desenvolvimento das tilápias é fundamental em todo o período do lote. Além da análise realizada constantemente pelos produtores, o monitoramento desse parâmetro também pode ser feito com a ajuda de equipamentos modernos instalados nos tanques.
Os irmãos Giacomini, de Quarto Pontes (PR), investem constantemente na atividade: cada represa possui sensores que transmitem simultaneamente os dados coletados para os painéis controladores que acionam ou desativam automaticamente os aeradores, caso o índice de oxigênio não esteja adequado, entre cinco e seis miligramas por litro de água.
“O equipamento é programado e o sistema é automático. Acompanhamos tudo por um aplicativo no celular se os equipamentos foram acionados corretamente. Esse monitoramento contribui com o desenvolvimento dos peixes, em maior economia no custo de produção e temos melhores resultados ao final do lote, pois evitam variações de oxigênio”, explica Cleiton Giacomini.
O engenheiro agrônomo da piscicultura, Warle da Silva Ribeiro, enaltece os benefícios da tecnologia para o bem-estar animal e para a melhor remuneração ao cooperado. “Os investimentos retornam de duas maneiras para o produtor: por melhores índices de oxigênio e pela economia de energia com o uso adequado dos equipamentos”, comenta.
A automação foi o tema do encontro com os participantes do Conecta Peixe, realizado na semana passada, na propriedade dos irmãos Giacomini. Eles alojam em média 600 mil peixes por lote e mantém a atividade há 15 anos, desde o início da implantação do sistema de integração na Copacol.
Fonte: Copacol.