Segundo Vandecy Urquiza, vice-presidente da Interpol para as américas, biometria dos dois criminosos foi compartilhada com 196 países.
A Interpol trabalha com a possibilidade de que os dois criminosos que fugiram do presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) tentem escapar para países vizinhos ao Brasil.
Nesta quinta-feira (15), a Interpol incluiu os nomes de Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, na difusão vermelha – lista de criminosos procurados internacionalmente.
“Em casos como esse, há sempre a possibilidade que eles [fugitivos] venham a tentar sair do país. A partir do momento que esses nomes são incluídos nessa difusão [vermelha], nós conseguimos que todos os países que compõe a organização tenham acesso imediatamente a informações” – afirmou Vandecy Urquiza, vice-presidente da Interpol para as Américas.
Na avaliação de Urquiza, a maior probabilidade é de que os criminosos, caso tentem deixar o Brasil, busquem países que fazem fronteira terrestre.
Entre as informações compartilhadas com os 196 países estão as digitais dos dois criminosos fugitivos. Dessa forma, segundo Urquiza, existe a possibilidade que eles sejam identificados automaticamente por órgão de imigração dos países integrantes da Interpol.
“Em vários países, o banco de dados da Interpol é cruzado com os bancos de dados nacionais, dados migratórios, lista de passageiros. Isso aumenta o espectro de instrumentos disponíveis para a polícia para tentar localizar a movimentação fora do Brasil” – disse Urquiza.
Conjunto de erros, diz investigação. Segundo informações do apresentador César Tralli, da TV Globo e da GloboNews, investigações preliminares conduzidas pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e pela Polícia Federal indicam que os dois fugitivos escaparam na madrugada de quarta-feira (14) pelo teto da cela.
Fonte: g1.globo