Diante do aumento de casos de dengue e da urgente necessidade de conscientização e controle da proliferação do mosquito transmissor, os alunos do Colégio Novo Mundo, em Goioerê, embarcaram em uma atividade prática inovadora: a construção de armadilhas para capturar o mosquito da dengue. Sob a orientação da professora Loana, de Biologia, os estudantes se apronfundaram nos estudos do ciclo de vida do mosquito e na importância do controle dessa espécie para a saúde pública.
Essa iniciativa faz parte de um projeto desenvolvido pela USP, que visa engajar os alunos em uma pesquisa de ciência cidadã em nível nacional e introduzir o método científico como parte da cultura acadêmica desde o ensino fundamental até o médio. Os estudantes demonstraram grande entusiasmo ao planejar e construir suas armadilhas, utilizando materiais simples como garrafas PET, tela mosquiteira, papel colorido, fita crepe, arroz e água.
A atividade proporcionou aos alunos uma oportunidade única de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático e relevante para suas vidas, promovendo uma compreensão mais profunda da biologia e da importância da ciência na solução de problemas.
Além da construção das armadilhas, os alunos se envolveram em campanhas de conscientização, ensinando membros da comunidade a fabricar suas próprias armadilhas. Recentemente, realizaram uma oficina no Jardim Universitário para ensinar a confecção das armadilhas, e também distribuíram sementes de crotalária, uma planta utilizada no combate ao mosquito da dengue.
No próximo sábado, dia 23 de março, está programada uma ação na esquina da Igreja Matriz, onde serão distribuídas algumas armadilhas para a comunidade de Goioerê. O projeto conta com importantes parcerias, incluindo a Unicesumar – Polo de Goioerê, Rotary Club de Goioerê União Atitude e Rádio Goioerê.
Essa iniciativa não apenas demonstra o compromisso dos alunos com a saúde pública e o meio ambiente, mas também destaca o poder da educação e da colaboração comunitária na luta contra doenças como a dengue.