Um fato que continua repercutindo é a história do socorrista Edson Fonseca, que viveu um dos momentos mais difíceis de sua carreira na última semana. Durante o atendimento a uma ocorrência de atropelamento, ele descobriu que a vítima gravemente ferida era seu próprio sogro, Noel Crispin, de 74 anos.

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O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (29), por volta das 17h40, quando Noel foi atravessar a rua após guardar compras no carro, estacionado em frente à casa da filha e do genro. Ele foi atingido por um ônibus e sofreu traumatismo craniano.

Edson estava de plantão e foi acionado às 17h48 para atender à ocorrência, que ficava próxima de sua residência. A equipe chegou ao local às 17h52 e iniciou o atendimento imediatamente. Como a vítima não portava documentos e estava com ferimentos graves, Edson não conseguiu reconhecê-la de imediato.

Somente após recolher equipamentos da via e ser abordado por um morador, que mencionou que sua cunhada estava desesperada, o socorrista começou a ligar os pontos. Ele já havia notado o carro do sogro na rua, mas não estranhou, já que Noel costumava visitar a família com frequência. O reconhecimento veio com um detalhe: a camisa de flanela que o idoso usava.

“Mesmo com todos os ferimentos e usando máscara de oxigênio, reconheci que era ele. Continuei o atendimento para garantir que ele chegasse o mais rápido possível ao hospital. Hoje posso dizer, de coração, que fiz o melhor que podia”, contou Edson ao g1. O sogro  não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Fonte: G1: leia matéria completa