A Coamo Agroindustrial Cooperativa realizou, na manhã desta sexta-feira (28), uma solenidade especial em comemoração aos 50 anos da agroindustrialização da cooperativa, marco que destaca meio século de transformação, inovação e geração de renda aos cooperados. O evento aconteceu no Parque Industrial da Coamo, em Campo Mourão.

Seu Aroldo Galassini e Airton Galinari, na foto em destaque, com a primeira indústria — o Moinho de Trigo — inaugurada em 1975
A comemoração ocorreu exatamente no local onde, em junho de 1975, foi inaugurada a primeira indústria da cooperativa: o Moinho de Trigo. Foi ali que começou o processo de expansão que, ao longo dos anos, ampliou de forma expressiva a presença industrial da Coamo.
Agora, esse crescimento deverá se consolidar ainda mais, com a previsão de duas novas unidades: a indústria de biodiesel, já em construção em Paranaguá, e indústria de etanol, que será instalada em Campo Mourão. Com essas duas adições, a Coamo chegará ao total de 14 indústrias, marcando mais um importante capítulo em sua trajetória de desenvolvimento.
Crescimento robusto e papel histórico da industrialização
Durante o evento o diretor Industrial, , Divaldo Corrêa (foto), destacou que falar da industrialização é falar da própria história da Coamo. Segundo ele, o ritmo constante de expansão demonstra o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento dos produtores. “A cada quatro, cinco anos, nasce uma nova indústria para garantir que o cooperado continue produzindo. Hoje, nossos produtos chegam no Brasil e no mundo”, afirmou.
A industrialização, segundo eles, se mantém como uma das principais correntes de geração de renda para o cooperado, fortalecendo a missão da cooperativa de promover desenvolvimento, rentabilidade e segurança econômica.
Cooperativismo e futuro: fala do presidente executivo
O presidente executivo Airton Galinari (foto) ressaltou a importância da comunicação com os produtores ao longo das últimas décadas. “Um dos principais trabalhos foi dialogar com o produtor, convencê-lo do cooperativismo. A industrialização é consequência da nossa missão. O cooperado precisa ganhar — isso é a base de tudo”, destacou.
Aroldo Gallassini anuncia distribuição antecipada das sobras
Fundador e presidente do Conselho de Administração, o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini (foto) reforçou a relevância de 2025, ano em que se comemoram 55 anos da Coamo e 50 anos da agroindustrialização.
Ele reconheceu que o período não tem sido o mais favorável em termos de mercado, mas ressaltou o compromisso da cooperativa em manter a segurança financeira de seus cooperados.
“É importante pensar no futuro. Hoje estamos entre as melhores regiões agrícolas do mundo. Onde eram terras baratas e improdutivas, agora temos alta produtividade. Planejamento e trabalho nos trouxeram até aqui”, afirmou.
Gallassini anunciou uma distribuição antecipada das sobras, garantindo recursos ainda em dezembro: 08 de dezembro: liberação de R$ 63 milhões na Credicoamo; 10 de dezembro: pagamento de aproximadamente R$ 200 milhões da Coamo, ajudando os cooperados a garantir um “13º” reforçado. O restante será pago entre fevereiro e início de março.
EVOLUÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA COAMO
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1975: Moinho de Trigo – Campo Mourão
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1981: Indústria de Processamento de Soja – Campo Mourão
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1985: Fiação de Algodão – Campo Mourão
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1990: Indústria de Processamento de Soja e Terminal Portuário – Paranaguá
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1996: Refinaria de Óleo de Soja – Campo Mourão
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1999: Indústria de Hidrogenação – Campo Mourão
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2000: Indústria de Margarina e Gordura Vegetal – Campo Mourão
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2009: Torrefação e Moagem de Café – Campo Mourão
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2015: Novo Moinho de Trigo – Campo Mourão
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2019: Indústrias de Processamento de Soja e Refinaria de Óleo de Soja – Dourados (MS)
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2024: Indústria de Rações – Campo Mourão
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2024: Lançamento da pedra fundamental da Indústria de Etanol de Milho – Campo Mourão
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2025: Celebração dos 50 anos da Agroindustrialização Coamo
























