Logo após o acidente com fogos de artifício ocorrido na festa da virada do ano em Mariluz, um tumulto generalizado foi instalado em meio a festa. De acordo com informações a situação envolveu integrantes de duas famílias.
Os seguranças da festa tentaram apaziguar os ânimos. No entanto, diante da situação que se agravava, a equipe do Destacamento da Polícia Militar de Mariluz foi acionada.
A situação assumiu proporções ainda mais violenta e generalizada com os envolvidos indo de encontro aos policiais que tentavam intervir para apaziguar os ânimos.
Foi necessário o uso de força, inicialmente usado o spray de pimenta em direção aos causadores da rixa, o que não foi suficiente para conter a perturbação da ordem. Durante a rixa a equipe da PM identificou Diego Fonseca da Silva, como sendo o responsável por incitar os atos de hostilidade.
Durante o tumulto, alguns populares se voltaram contra os policiais em serviço que ficaram acuados na rua lateral, André João Felipe esquina com a Avenida Marília. Dessa forma foi necessário o uso progressivo da força sendo utilizado inicialmente o bastão com o fim de conter o avanço das pessoas.
Segundo o B.O, em determinado momento a pessoa de Thiago Henrique dos Santos pegou uma garrafa e foi em direção ao policial Deivison que estava sozinho e cercado por quatro pessoas, entre eles uma mulher que a todo o momento tentava agredir o policial com tapas. Thiago se desfez da garrafa e tentou tomar a pistola do soldado Deivison, momento em que o soldado Lopes Santos, que estava se aproximando com voz de abordagem no apoio ao soldado Deivison. O suspeito investiu contra o soldado Lopes tentando também apoderar-se de sua arma, momento que realizou um disparo na perna de Thiago Henrique dos Santos, vindo este a cair ao chão.
A equipe realizou a solicitação de uma ambulância, bem como isolou o local para que fosse realizado o atendimento médico. Durante o aguardo da equipe médica familiares de Thiago Henrique dos Santos, iniciaram novamente vias de fato generalizada, sendo necessário dois disparos para o alto, para que de forma preventiva a briga generalizada se dissipasse.
A informação de seguranças presentes no evento, era de que cerca de duas pessoas estariam portando arma de fogo, o que demonstra o estado de vulnerabilidade dos policiais que estavam em quatro, considerando o número excessivo de pessoas que ameaçavam a equipe.
Após a chegada da ambulância, Thiago Henrique dos Santos foi encaminhado para o Hospital São Paulo, em Umuarama para atendimento, cuja equipe médica informou que o ferimento foi superficial. Mesmo após a retirada de Thiago do local da festa, populares continuaram hostilizando os policiais, proferindo ameaças como “vou matar você, vocês vão pagar, isso não vai ficar assim, o bagulho vai ficar doido” entre outros termos ameaçadores.
Somente após a chegada de reforço da equipe Rotam de Goioerê que os ânimos começaram a se acalmar, contudo passou haver pequenas rixas em pontos espalhados da avenida Marília que foi contido pelos policiais.
Entre os agitadores, a pessoa de Diego Fonseca da Silva, ao ver a equipe policial fez menção de estar armado pois levava a sua mão em direção a cintura como se estivesse portando uma arma de fogo. Prontamente o mesmo foi abordado, e a suposta arma esta já não estava mais com ele. A todo momento da abordagem Diego hostilizava a equipe policial envolvida e devido a resistência foi necessário o uso de algemas assim como Maurício Pereira Pinto, que também foi algemado por proferir palavras de baixo calão contra os policiais.