Criada a 60 anos a Saude S/A (Saneamento, Urbanização e Desenvolvimento) empresa de economia mista de Goioerê criada para executar, na época, obras de infraestrutura, principalmente pavimentação asfáltica, tendo sido responsável pela construção da Rodoviária de Goioerê. E, no ano de 2.000, na administração do ex-prefeito Antonio Sena, a Saúde S/A, foi extinta e deu lugar à Codesa (Companhia de Desenvolvimento, Urbanização e Saneamento S/A).
Foi um período em que a empresa de economia mista vivenciou um de seus piores períodos. Quer no setor administrativo como de execução de pavimentação asfáltica, além de envolver a pedreira. Foi um período em que a empresa de economia mista se voltou mais na contratação de mão de obra. Foi uma época em que a empresa realizou pavimentação asfáltica de péssima qualidade. Principalmente nas regiões do Jardim Curitiba e Jardim Morumbi. Pavimentação que em pouco tempo foi completamente deteriorada. Na época a empresa tinha como presidente Francisco Costa.
A partir daí a Codesa, em razão do mal gerenciamento inclusive envolvendo a pedreira municipal que pertence a empresa, e um dos muitos problemas deixados pela administração seguinte do prefeito Fuad Kffuri não conseguiu viabilizar a empresa de economia mista, o mesmo ocorrendo na administração do prefeito Beto Costa.
DÍVIDAS: Atualmente a Codesa acumula dívidas volumosas, desde trabalhista, encargos sociais com o INSS, fisco estadual e federal, e outras pendências, gerando uma soma da ordem de R$ 10 milhões.
BUSCAR SOLUÇÃO: O prefeito Pedro Coelho preocupado com a situação de insolvência em que se encontra a empresa de economia mista, da qual a Prefeitura é social majoritária, está convocando os associados para discutir os inúmeros problemas que envolve a empresa, bem como eleger uma nova diretoria com objetivo de resolver a grave situação em que se encontra a Codesa, hoje uma empresa insolúvel e que no futuro pode comprometer a própria administração municipal que é a principal acionista, que tem gerado problemas para a Prefeitura que tem tido dificuldades em conseguir certidões negativas pelo grande volume de dívidas remanescentes.
E para tratar de forma definitiva o problema da Codesa, esta agendado para a manhã desta segunda-feira, dia 4, às 9:00 horas, no salão de reuniões da Prefeitura com a presença dos acionistas, dentre eles os representantes da prefeitura, principal acionista, a assembleia tem como proposta dissolver a empresa. E, para isso, a Prefeitura deverá assumir a dívida remanescente da empresa, envolvendo cerca de R$ 10 milhões que a Prefeitura deverá quitar em 20 anos.