Beto Richa e outras cinco pessoas viraram réus no processo da Operação Quadro Negro, que apura desvios de dinheiro, em mais de R$ 20 milhões, em obras de reformas de escolas.
O ex-governador responde pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação. A denúncia do Ministério Público foi aceita pela 9ª Vara Criminal de Curitiba nesta segunda-feira, 25.
O ex-governador está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, desde terça-feira (19).
O juiz Fernando Bardelli Silva Fischer também aceitou as denúncias contra o primo de Richa, Luiz Abi Antoun, o ex-assessor de Richa, Ezequias Moreira, além de Jorge Atherino, que é considerado um dos operadores do esquema, Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná (Seed) e Eduardo Lopes de Souza, proprietário da construtora Valor. Fanini e Eduardo Lopes são delatores na operação.
Veja, abaixo, por quais crimes cada um deles se tornou réu:
- Beto Richa: organização criminosa, corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação;
- Luiz Abi Antoun: organização criminosa e corrupção passiva;
- Ezequias Moreira: organização criminosa e corrupção passiva;
- Jorge Atherino: organização criminosa e corrupção passiva;
- Maurício Fanini: corrupção passiva;
- Eduardo Lopes de Souza: corrupção passiva.
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