O Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê está reunido nesta sexta-feira, 3, para julgar o réu Wlysses Navarro (“Macarrão”), autor do crime registrado na noite do dia 27 de agosto de 2013, que tirou a vida de Fernando Evangelista, morto com um tiro – supostamente acidental – que atingiu em cheio a nuca de Fernando que morreu no local.
A sessão do Júri foi instalada às 9:00 horas e está sendo presidida pelo juiz, Christian Palharini, a acusação é do Promotor, José Paulo Montesino. Os advogados, Dr. Everaldo da Rocha e Dr. Tauan Gabriel Estevan, estão fazendo a defesa de Wlysses, que, na época do crime em depoimento prestado a polícia, afirmou que o disparo que tirou a vida de Fernando foi acidental e que ambos eram amigos, tanto assim que a Polícia teve dificuldade em tomar o depoimento de Wlysses, que em estado emocional não conseguiu prestar depoimento na primeira vez em que foi ouvido na Delegacia.
INSISTIRAM EM ACIDENTE. E hoje, ao ser ouvido pelo Juiz Dr. Christian e pelo Promotor Dr. José Paulo Montesino, tanto “Macarrão” como a esposa, Josiane Chaves Gothardo, se emocionaram ao relatar detalhes do crime que vitimou Fernando Evangelista. Segundo “Macarrão” e Josiane, a morte de Fernando teria sido acidental. Josiane disse que “Macarrão” não tinha intenção de atirar em Fernando, pois caso contrário, não a teria levado no local onde ocorreu o crime, ou seja, na casa do amigo Renato Oliveira.
O CRIME. De acordo com o que foi apurado na época pelo delegado Fábio Machado, o homicídio aconteceu na residência nos fundos da casa de número 117 na avenida Paraná, onde residia Renato de Oliveira que se encontrava na companhia de Fernando Evangelista quando por volta das 19:30 horas, Wlysses Navarro em companhia da esposa chegou ao local.
Nesse momento do disparo, Wlysses teria tentado dar um susto nos dois amigos – em Renato e Fernando – quando sacou de uma arma de fogo que teria disparado acidentalmente atingindo a nuca de Fernando que, sem esboçar qualquer reação, tombou mortalmente ferido.
No local também se encontrava a esposa de Renato assim como a namorada de Wlysses. Um clima de desespero tomou conta de todos. Logo após o disparo “Macarrão” e Josiane deixaram o local no Golf de cor preta com o qual teriam chegado ao local.
CONFIRMARAM. Tanto na noite e no dia seguinte ao crime, o delegado Fábio Machado ouviu algumas pessoas que teriam presenciado o homicídio. Todas confirmaram que o disparo teria sido acidental e que ambos – a vítima e o autor eram amigos. Inclusive Fernando costumava viajar com “Macarrão”. O próprio irmão de Fernando que chegou no local, confirmou que dos dois eram amigos e que aparentemente não tinham motivos para animosidade.
AMEAÇADO. Na época a polícia apurou que “Macarrão” estaria de posse do revólver calibre 38, usado no crime, em razão de ameaças de morte que estaria recebendo.