O prefeito Beto Costa e o prefeito eleito Pedro Coelho, juntamente com os assessores, diretoria do Santa Casa e a Promotora Juliana Weber estiveram reunidos quinta-feira, 20, para tratar do problema que envolve a falta de médicos nas Unidades de Saúde que mantém o Programa Saúde da Família (PSF). Das oito unidades onde funcionam o PSF, apenas três estão funcionam normalmente com os médicos atendendo 8 horas diárias. São elas: da Vila Candeias, do Posto Central e do Bairro Santa Casa. As demais unidades não dispõem de médicos em tempo integral de 8 horas. O médico da Unidade da Vila Guaira está atendendo 4 horas por dia para consultas.
A situação envolvendo a falta de médicos nas unidades PSF nas unidades de saúde ocorreu em razão dos pedidos de demissões por parte dos médicos do PSF foram contrários a determinação da Promotora Juliana Weber para que permanecem oito horas por dia nas unidades de saúde. Com as demissões dos médicos, apenas três unidades estão funcionando com o Programa Saúde da Família.
O problema envolvendo a dificuldade em contratar médicos para atender no PSF, é pelo fato de exigir a permanência do profissional por 8 horas diárias nas unidades, foi motivado questão salarial.
Atualmente o teto salarial do município para os médicos do PSF, com carga horária de 8 horas por dia, é de R$ 11.500,00. Com esse salário a Secretaria de Saúde vem tendo dificuldades para contratar médicos.
E, depois da reunião realizada na manhã de quinta-feira, uma nova reunião foi realizada na tarde da mesma quinta-feira para ampliar a discussão.
Desta vez, a reunião foi realizada na sala do tribunal do júri no Fórum. Além da presença do prefeito Beto Costa e do prefeito eleito Pedro Coelho, acompanhados dos assessores, contou também com a presença de representantes da diretoria Santa Casa. Entre eles, o Provedor Padre Pedro Spere.
Durante a reunião foi amplamente debatida a falta de médico nas unidades saúde do município onde funcionam o PSF, situação que vem prejudicando diretamente a população que se utiliza do serviço público de saúde e que o prefeito eleito Pedro Coelho que buscar uma solução antes mesmo de tomar posse no dia 1º de janeiro.
“Na atual situação, não podemos esperar tomar posse para resolver o problema de extrema gravidade. É necessário buscar uma solução antes mesma da posse para que a população não sofra mais com a falta de médicos. Por isso, queremos chegar no dia 1º de janeiro com este problema resolvido e todas as unidades de saúde funcionando com seus médicos atendendo regularmente” – afirma o prefeito eleito Pedro Coelho ao falar da preocupação em resolver o problema que está prejudicando as oito unidades de saúde do município.
O prefeito eleito Pedro Coelho com a Promotora Juliana Weber
A promotora Juliana Weber durante a reunião
A reunião na sala do tribunal do júri no Fôrum