Publicidade
Publicidade

Notícias / Polícia Irmão pegou arma para mostrar quando houve disparo que atingiu menina, diz polícia

terça-feira, 26 maio de 2020.

     Um disparo acidental matou uma menina de sete anos de idade na tarde de sábado (23), em uma propriedade rural no bairro Olaria. A criança chegou a ser socorrida por vizinhos e familiares até o Hospital Municipal, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. O sepultamento ocorreu no domingo, no Cemitério local.

O delegado Dr. Izaias de Lima, relata detalhes da trágica fatalidade

O INCIDENTE. Segundo o delegado da Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste, Izaias Cordeiro de Lima, responsável pela investigação, o disparo acidental foi feito pelo irmão da vítima, um menino de nove anos. O garoto teria pego a arma encima do guarda-roupas do avô e quando seguia para o lado de fora da casa houve o disparo que atingiu a irmã.

DISPARO. “Uma tia relatou que a criança já veio com a arma apontada para mostrar para outras crianças que estavam no local quando houve o disparo. As crianças correram, inclusive a vítima correu, mas infelizmente foi ferida. Sabemos que crianças não têm noção do perigo e nem da forma correta de manusear armas”, disse o delegado. As outras duas crianças, primas dos envolvidos, têm entre 5 e 9 anos, e não tiveram ferimentos.

SOCORRO “Nós fomos acionados pelo Pronto Atendimento com a informação de que uma criança havia sido baleada. Os médicos ainda tentaram reanimar a menina, mas infelizmente ela acabou morrendo. Após fomos até a casa onde tudo ocorreu e apreendemos a arma usada”, explicou o subtenente da Polícia Militar Márcio Cesar Mazetto, comandante do Destacamento da PM em Mariluz.

A espingarda era guardada em cima do guarda-roupa do avô

ARMA No sítio da família foi apreendida uma espingarda tipo cartucheira, de fabricação artesanal. “O avô foi preso em flagrante por omissão de cautela na guarda de arma de fogo e também por posse irregular de arma de fogo”, explicou o subtenente Mazetto. O homem de 55 anos aguardava audiência de custódia recolhido na cadeia de Cruzeiro do Oeste até o fim da tarde desta segunda-feira (25).

CARTUCHEIRA Após o acidente foi constatado que a criança teve ferimentos em ao menos cinco pontos distintos do corpo. Chegou a informação falsa de que seriam cinco disparos, mas segundo os policiais que atenderam a ocorrência, a arma efetua apenas um disparo por vez e depois deve ser recarregada.

Cada cartucho contêm entre cinco e seis esferas de chumbo e quando a arma é deflagrada esses chumbinhos se espalham e atingem diversos pontos do alvo. “É uma arma usada para abate de animais grandes. Foi apenas um disparo que provocou diversos ferimentos justamente por isso”, explicou o delegado.

ANALOGIA A polícia está tratando o caso como uma situação análoga a homicídio culposo, quando não há a intenção de cometer delito. “Instauramos um procedimento para constatar que não houve nenhuma participação de adultos. Que a criança não foi usada como instrumento para um crime”, explicou o delegado.

PSICOLÓGICO O menino deve ser ouvido nos próximos dias por uma psicóloga. Por ter apenas nove anos, a criança não têm qualquer responsabilidade sobre o ocorrido. Pela legislação brasileira, crianças respondem por situações análogas a crimes a partir dos 12 anos. “O que essa criança precisa agora é de acompanhamento psicológico”, armou Izaias Cordeiro. O menino está em casa, com os avós maternos.

ÓRFÃOS O casal de irmãos morava com os avós maternos na cidade de Mariluz durante a semana e aos fins de semana passava na casa dos avós paternos, em uma propriedade rural onde ocorreu o acidente. A guarda era compartilhada.

A menina de 7 anos perdeu a vida de forma trágica

Os pais morreram em um grave acidente de carro ocorrido em janeiro de 2019. A mãe estava grávida na época, e apesar dos socorristas terem realizado o parto dentro da ambulância ainda no local, o bebê infelizmente também não sobreviveu.

     Na colisão frontal ocorrida próximo a ponte do rio Goioerê, morreram quatro pessoas. O acidente foi a poucos metros da casa da família, na rodovia que liga Umuarama a Mariluz. (Umuarama Ilustrado)

 

Publicidade
domsegterquaquisexsáb
     12
24252627282930
       
2930     
       
28293031   
       
282930    
       
     12
31      
    123
2526272829  
       
28293031   
       
     12
31      
   1234
2627282930  
       
293031    
       
     12
       
      1
3031     
      1
30      
   1234
262728    
       
  12345
2728     
       
28      
       
      1
       
     12
2425262728  
       
      1
3031     
     12
24252627282930
       
  12345
2728293031  
       
2930     
       
    123
25262728293031
       
    123
18192021222324
25262728   
       
 123456
78910111213
21222324252627
28293031   
       
     12
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
9101112131415
23242526272829
3031     
    123
252627282930 
       
 123456
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
       
   1234
12131415161718
19202122232425
262728    
       
293031    
       
    123
11121314151617
       
  12345
13141516171819
27282930   
       
      1
23242526272829
3031     
    123
18192021222324
252627282930 
       
28293031   
       
   1234
567891011
       
     12
3456789
17181920212223