O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Goioerê, Alexandre Cândido, encaminhou para o prefeito Pedro Coelho, ofício em nome dos comerciantes do ramo de conveniência, loja de bebidas e lojas do varejo, solicitando a flexibilização dos horários de atendimentos estabelecido no Decreto que endureceu a fiscalização às medidas de enfrentamento ao coronavírus.
Segundo o ofício, “os comerciantes do ramo de conveniência e loja de bebidas sofre profunda interferência de outros comércios, como os grandes supermercados, sendo que “para a nossa sobrevivência precisamos atender em horário diferenciado”.
Os comerciantes dizem concordar com a restrição de venda de bebida alcoólica no balcão, de maneira a evitar aglomerações. Mas querem a liberação da venda Delivery após às 20:00 horas, quando se encerra o atendimento ao público, não somente durante a semana, mas também aos domingos e feriados que neste novo decreto proíbe o funcionamento nestes dias.
Outra solicitação, desta vez do comércio varejista, é que se retorne a liberação da venda pelo condicional, pois é uma forma também de gerar menos aglomerações nas lojas e estabelecimento.
CASOS ASSUSTAM. O problema do pedido de flexibilização é que ele foi feito em um dos dias que mais casos positivos e suspeitos foram registrados em 24 horas em Goioerê. O casos estão avançando muito rápido e neste momento requer muita prudencia quanto as flexibilizações. As lojas de conveniência e tabacaria tiveram restrições maiores no novo decreto justamente por ser os locais que estavam tendo aglomerações a noite e foram alvos de muitas denúncias.
Outro ramo que teve as restrições endurecidas, e que desagradou muitos, foi o posto de combustível, por ser um serviço essencial. Os postos estão fechando nos domingos e feriados às 14 horas. Neste final de semana um caminhão teve que pernoitar em Goioerê porque não conseguiu abastecer o caminhão.
E o questionamento é justamente esse transtorno para motoristas que estão em viagem e passam por Goioerê. O que a prefeitura deveria ter restringido era a venda de bebidas nas lojas de conveniência dos postos. Agora é aguardar para ver a decisão do Prefeito sobre o pedido da Acig e à reclamação do funcionamento dos postos de combustíveis.