O delegado afirma que as investigações se concentram em diversos suspeitos; celulares podem levar a informações
Depois de intensas investigações e buscas, com a participação das equipes das Polícias Civil e Militar de Goioerê, com apoio do Grupo Tigre e do Grupamento de Operações Aérea, além de reforço das Polícias Civil e Militar de Umuarama, já atinge duas semanas e continua na estava zero as buscas pelo casal Kawany Cleve, 23, e Rubens Biguetti Filho, de 29 anos.
As equipes do Grupamento Aéreo e do Grupo Tigre permaneceram durante cinco dias auxiliando as equipes das Polícias Civil e Militar de Goioerê nas buscas.
No entanto, pouco conseguiu-se apurar o que efetivamente levasse a pistas e informações que pudessem levar ao paradeiro do casal – vivo ou morto.
BUSCAS. Desde a noite do dia 3, quando o bebê, de 4 meses de idade, filho do casal, foi deixado abandonado defronte a uma residência na Rua Contorno Norte, na Vila das Candeias, a Polícia, passou a investigar o paradeiro do casal Kawany Cleve e Rubens Biguetti. Buscas intensas foram realizadas com o apoio do Canil da Polícia Militar de Umuarama e dos próprios policiais do Batalhão da PM daquela cidade.
Foram exaustivas as buscas pelo casal, sem sucesso. Apesar do apoio do grande contingentes de policiais trabalhando no caso, poucas informações foram apuradas até agora.
SE FORAM. Diante das dificuldades em localizar pistas do casal, o Grupo Tigre e o Grupamento de Operacões Aérea, ambos de Curitiba, enviado a Goioerê para auxiliar nas buscas, na manhã de sábado retornaram à base na Capital do Estado.
PRISÃO E PISTAS. Nesse final de semana o Delegado Hélio Nunes, afirmou que com o apoio do Grupo Tigre e do Grupamento de Operações foi possível levantar pistas robustas que podem levar aos envolvidos com o desaparecimento do casal.
De acordo com o delegado, as investigações trabalha em torno de diversos suspeitos. A expectativa é que a pessoa que foi presa (uma mulher), pode estar envolvida com o desaparecimento do casal.
NA CACHOEIRA. Uma pista que a equipe de investigadores da Polícia Civil de Goioerê, o Grupo Tigre trabalhou fortemente, foram as informações de que no dia do desaparecimento do casal, Kawany teria convidado uma irmã e uma tia para irem com ela e o marido até uma cachoeira, no Rio Piquiri, onde Rubens teria um encontro, com alguém. Era por volta das 17 horas, do dia 3. Kawany preparava a mamadeira para o bebê, quando teria chamado a irmã para ir com ela na tal cachoeira, onde segundo ela, Kawany, seria por alguns instantes e que só Rubens desceria do carro. Como estava ficando tarde a irmã recusou a ir. O mesmo convite teria sido feito a uma tia, que se recusou a acompanhar Kawany, até a cachoeira, no Rio Piquiri. Na verdade, não se sabe se o casal foi ao encontro. O que se sabe é que ambos nunca mais foram vistos.
SUSPEITOS. No final de semana o delegado Dr. Hélio, assegurou que “as investigações estão robustas. Já temos inúmeras informações” – assegura o delegado.
CELULARES. Outra informação do Dr. Hélio é que alguns celulares apreendidos poderão render importantes informações, que podem levar a algumas pistas envolvendo o desaparecimento do casal Kawany e Rubens.
Desde o início das investigações, o delegado acredita que o desaparecimento do casal poderia estar relacionada a vingança e não descarta que o casal, teria sido vítima de uma execução.
E agora passadas duas semanas sem que nenhuma pista tenha sido encontrada, as suspeitas do delegado fica cada vez mais forte.