Na noite de ontem, 20, os pesquisadores do CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) João Maurício Roy e Ariel Muhl, apresentaram informações sobre os resultados das pesquisas e também um balanço prévio da safra de milho 2019/2020.
Neste terceiro encontro virtual entre a Cooperativa e os cooperados, o principal ponto destacado foi a tecnologia utilizada no campo para que o produtor alcance resultados cada vez mais satisfatório, produtividade e rentabilidade.
Mesmo com o clima de baixa precipitação de chuva entre março e maio, que afetou diretamente o potencial produtivo do milho, a Copacol tem registrados boas médias de produtividade. Entre todas as regiões, a produção tem sido de 236 sacas por alqueire.
“Ainda temos algumas áreas de milho para serem colhidas, mas já temos um balanço positivo diante das instabilidades climáticas que ocorreram os meses anteriores, pois muitos produtores investiram em novas tecnologias que contribuíram significativamente para alcançar essa média” – explica João Maurício.
Na comparação de produtividade com o estado e o Brasil, a Copacol ainda está a frente com média de 235 sacas por alqueire, sendo que o Paraná apresenta uma produtividade de 209 sacas e o Brasil regista 220.
“O principal fator desta alta produtividade comparada a outras, é o investimento em alternativas tecnológicas e eficientes, mesmo com condições pouco favoráveis de clima. O resultado vem do produtor que investe na sua produção”, diz.
RESULTADOS DE PESQUISAS. Os estudos analisaram 50 híbridos de milho semeados em janeiro e fevereiro de 2020. Destes, os resultados mostraram uma evolução genética significativa de tais opções.
“Diante de todos os resultados prévios apresentados aqui, o cooperado pode acompanhar com mais detalhes no portal do cooperado ou pelo aplicativo todos os estudos realizados pelo CPA, e assim definir qual o melhor hibrido. Além disso, cada produtor é orientado pelos seus respectivos agrônomos sobre as melhores alternativas tecnológicas para cada região”, destaca.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS. Durante o seminário, os pesquisadores apresentaram as doenças que são mais cometem as lavouras de milho. Entre elas a mancha branca, a estria bacteriana e recentemente, a cigarrinhas, que tem sido evidenciada em diversas regiões de atuação da Copacol.
De maneira sucinta, os agrônomos falaram sobre quais os híbridos que podem ser sensíveis ou resistentes/tolerantes aos enfezamentos transmitidos pela cigarrinha.
“Ainda é um problema em estudo. Desde o ano passado, toda nossa equipe está realizando testes em vários híbridos para saber qual a melhor opção, mais resistente a esse problema. Acreditamos que logo teremos respostas concretas para orientar da melhor maneira o produtor, reduzindo ao máximo os prejuízos que podem ser causados pelos enfezamentos, e outas doenças”, finaliza Ariel.