Encontramos hoje, inúmeros diagnósticos recebidos intitulados como “depressão”. Depressão vai muito além de uma mera tristeza que mesmo sendo sentida como profunda, é transitória e que você pode sentir em algum período da sua vida.
Segundo o CID (10 – F33), ela se caracteriza uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite, onde mesmo não se tendo uma causa contextual, os sintomas não conseguem ser superados pelo indivíduo.
Em casos de um diagnóstico correto que indica uma Depressão, os antidepressivos podem ser aliados ao tratamento e promoverem sim um grande auxílio para o bem-estar daqueles que sofrem com a síndrome.
Entretanto, segundo o site “Psicologias do Brasil”, os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de reequilibrar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente como indivíduo em seu próprio mundo e contexto – mudança que será obtida através da psicoterapia.
Em resumo, o medicamento ajudará na reestruturação neuronal mas não trará modificações nos padrões de comportamento do paciente/cliente. Tratar apenas o sintoma, não traz a cura. Se você sente febre e toma apenas um remédio comum para este sintoma, sem analisar a causa dele (que pode sinalizar uma infecção por exemplo, uma gripe, entre outras causas) você apenas estará “abafando” algo mais profundo, e talvez, continuar cada vez mais doente.
Com as doenças ditas “psíquicas”, funciona da mesma forma. Ao invés de tentar abafar o sintoma, “mascará-lo” com remédios, dê ouvidos a ele, procurando um psicólogo e investigando as causas reais do que você sente. Depressão tem cura, mas precisa ser tratada da maneira correta.
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