Que as pessoas têm memória curta, isso já se sabe há “séculos”… Que, por causa disso são cometidas as maiores injustiças… também!
A última de que tomei conhecimento, foi através de uma notinha na “Agenda” da nossa Tribuna da Região “de papel”…
Dava conta da grande falta de respeito para com o Conselho da Mulher Empresária, por parte de algumas pessoas e entidades que participam da Festa do Leitão Maturado. Com certeza não sabem que, se hoje participam, foi “por obra e graça” do próprio Conselho, que sugeriu isso, lá atrás… quando tudo começou.
Também com certeza não sabem – ou esqueceram, ou fingem que não sabem – como foi que tudo começou…
Eu sei. Eu estava lá. Não fui parte decisiva, mas fiz parte do processo. Na época, eu era Secretária Municipal de Cultura. Acompanhei tudo de perto, compareci a várias reuniões… Lembro do famoso professor Jacó participando… de uma das reuniões feitas na Fama Têxtil… algumas na ACIG… provei a maioria dos pratos que concorreram ao prato típico de Goioerê – quase todas as degustações feitas na sede do Museu Futebol Clube… E quem estava à frente disso? O CONSELHO DA MULHER!!
O Roque Karolesli – pasmem, senhores! – NÃO É o organizador, como muitos pensam. Ele apenas ganhou o concurso com o prato com que concorreu. Concurso promovido por quem? Pelo CONSELHO DA MULHER! Merecidíssimas palmas para ele. Mas… a César o que é de César!
Foi o Conselho que organizou as duas primeiras festas – já com o aval da Prefeitura na parte financeira (na época, era a gestão do Antonio Sena). Foi o Conselho (com algumas reuniões em conjunto com a comunidade) quem viabilizou a logo do Leitão em parceria com a Prefeitura (“desvirtuada” por algum tempo, quando o outro prefeito achou que podia desrespeitar algo que já estava legalizado e mudou a logo, trocando por um porquinho horroroso! Ainda bem que conseguiram resgatar o simpático original). Foi o Conselho quem correu atrás dos ingredientes, das bebidas, da organização do Barracão do Parque Exposição… E foi aí, nesse momento, que, ao se verem com a responsabilidade de vender os convites (Menos de mil. Nossa! Já pensaram o quanto cresceu de lá para cá??), decidiram chamar as entidades que participavam da Festa das Nações. E sabem da maior?
Hoje ganhamos uma importante parceria… Bem-vinda, CHARME MODAS! Obrigada, Nilza! Será um prazer divulgar as maravilhas que vocês oferecem! Vejam acima algumas de suas promoções… (CHARME MODAS – Av. Francisco Scarpari, 320)
De início, elas não queriam não… disseram que iria dar mais despesa do que lucro, porque teriam que arrumar cada qual a sua barraca para poderem servir lá dentro… mas no final concordaram, dizendo que “iriam ajudar” por estar sendo criada a festa…
Foi a partir da gestão seguinte (pós Sena) que a Prefeitura assumiu de vez, ficando o Conselho da Mulher só com a venda dos convites – que em alguns anos repassou em parte para algumas entidades lucrarem mais, e que há anos não participa do lucro das bebidas por opção própria.
E agora… após toda essa “saga”… as mesmas entidades – hoje compostas, na maioria, por diretorias recentes que não conhecem a história – questionam a presença do Conselho?? Agora que a festa cresceu, multiplicou o lucro, vem essa história de “farinha pouca, meu pirão primeiro??? (aliás… “farinha muita”, né?). Agora, outras pessoas que perderam o trem da história” se acham no direito de expulsar o Conselho dessa festa???
Deixem-me contar-lhes umas coisas sobre esse Conselho…
O Conselho da Mulher Empresária – pasmem novamente, senhores!! – NÃO É, como muitos certamente pensam, uma reunião de “patricinhas”, “socilites” fúteis que se reúnem de vez em quando para trocar receitinhas culinárias, falar de moda e tomar chazinhos…
É uma entidade séria, muito séria, de pessoas desprendidas e que têm a assistência social como um dos maiores objetivos!
Só pra citar um pedacinho dessa trajetória, nos anos de 2014 e 2015 fizeram doações para o UOPECAN – Hospital do Câncer de Cascavel, com o dinheiro arrecadado no Leitão e outras promoções como a Sopas e Vinhos, palestras e outras… Já fizeram o Natal das crianças de Jaracatiá… já foram de manhãzinha ao ponto do ônibus das pessoas carentes que iam para esse hospital só para levar-lhes lanchinhos – dentre outras coisas… Este ano, irão fazer a doação do lucro do Leitão Maturado para a Casa das Fraldas. Enfim, todos os valores arrecadados são investidos na sociedade de Goioerê, seja em benefício para outrem, como ajuda solidária, seja em benefício do fortalecimento empresarial de nossa cidade, como, por exemplo, com cursos de aperfeiçoamento, palestras sobre empreendedorismo e outras nessa área. Ele também tem uma mensalidade extra, distinta da mensalidade da Acig, que é revertida para o bem comum.
Pois é, minha gente!
É justo, agora, esse questionamento absurdo?? Então é essa mais uma piada de mau gosto, como aquelas tantas que estão acontecendo ultimamente em âmbito nacional?? Virou moda??
Muito bacana isso… Fazer cortesia com o chapéu alheio…
Vamos rever esses conceitos, pessoal?