Para que possa entender o meu ponto de vista – e o porquê de eu chamar, mais uma vez, de “Há controvérsias”, peço que leiam a fabulazinha a seguir:
A RAPOSA E A CEGONHA
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.
– Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
– Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
– Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estômago o que senti ontem.
Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
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Viram? Acharam bonitinha?
É mesmo, “né”? Mas… e a cegonha… como será que se sentiu depois??
Quando acontece uma coisa ruim a quem fez o mal a alguém – mas, por motivos naturais, até dá para rogar um “Bem feito… antes ele do que outro!” (aff! Que maldade! rsrsrs!). Por exemplo, quando alguém, bêbado, sai dirigindo feito louco, provoca um acidente que só mata a esse alguém…
Mas a moral dessa fábula, que às vezes achamos como “adágio popular”, mas que encontramos também na Bíblia (Mateus, 26:52), e também em versões mais modernas com outras palavras, pode remeter à ideia de “vingança”… à ideia do “olho por olho, dente por dente”… E isso, sim, não é legal!
“Pelos motivos mais diversos possíveis, acho que em algum momento da vida todo mundo já se sentiu impregnado de fúria diante de algo que considerou injusto, principalmente pela rejeição. Ah, essa é doída!”
O sangue ferve…Vem aquela vontade insana de fazer o outro sofrer de maneira igual, ou, de preferência, pior… Vontade de ferir, machucar, esfolar…
Isso aí até é uma reação normal.Mas vira um grande problema quando esse sentimento transforma-se em obsessão. Assim, a vingança pode tornar-se algo desequilibrado, principalmente se alguma situação estiver mal resolvida.
Por um lado, pode até aliviar a dor mas, por outro, cria um vazio e perpetua um mal estar em todos os envolvidos. Sem contar que pode voltar em forma de nova vingança do outro, tornando um ciclo vicioso interminável.
E quem não quer emagrecer? rsrsrs! Então… “taí” a dica do nosso competente Dr. Eduardo… “Facim, facim!” rsrsrs! “Bóra” seguir?
Segundo o pesquisador comportamental Ricardo Menezi, a vingança traz sérias repercussões psicológicas e também para o corpo e para o aspecto social da pessoa que se vinga. É um sentimento ruim, que enferruja a alma. Entenda melhor por que não vale a pena se vingar:
- Não dá pra ser feliz
O sentimento de vingança ocupa a mente de tal forma que não deixa espaço pra mais nada! A pessoa pode até ter motivo pra ficar feliz com alguma coisa, mas não consegue, comenta Ricardo.
- A alma enferruja
A vingança traz pessimismo, ódio, ressentimento… Essas sensações vão enferrujando a alma, diz o especialista.
- Poço de doenças
A vontade de se vingar gera vários males, como ansiedade, depressão e transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
- Isolamento Social
Outro mal comum entre os vingativos é a fobia social. Eles param de se relacionar com as pessoas, se afastam dos amigos e da família. Agem assim porque pensam que, se não o fizerem, vão perder o foco na vida, que é se vingar, explica o pesquisador.
- Estresse de sobra
O vingativo é estressado. O corpo produz níveis elevados dos hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina. A curto prazo, isso dá uma força sobrenatural para a pessoa ter coragem de fazer o que planeja. Mas a longo prazo, debilita as funções do corpo.
- Mais e mais doenças
Níveis altos de estresse detonam problemas nas vias respiratórias, na pele, no coração, no sistema digestivo… A pessoa passa a implodir por dentro.
- Um futuro nada legal
Ao olhar para trás, na velhice, é duro notar que sua vida foi motivada pela vingança e não por sentimentos nobres, alerta Ricardo. Então, deixe as coisas ruins no passado!”
Então, é preciso ficarmos atentos… Já deu para perceber que a vingança não leva mesmo a nada, e – pior! – fazer sofrer quem nos fez sofrer não só revela um lado horroroso nosso (talvez, até, quem realmente somos!), como também não fará sanar a nossa dor…
Então… concluindo… que seja ferido com ferro quem com ferro nos feriu… mas que seja por “obra e graça” da própria vida… da natureza… mas não provocado e “tramado” por nós!
“A vingança nunca é plena. Mata a alma e a envenena” (Ramon Valdez)
http://taniameneghelli.blogspot.com.br/2011/08/vinganca-vale-pena.html