O alimento é algo necessário e essencial para o nosso desenvolvimento e sobrevivência. Comer é natural e importante para a manutenção da nossa saúde, para nossa disposição e para todo e qualquer funcionamento do nosso corpo. Mas será que comemos apenas pela necessidade física do alimento ou comemos, muita vezes, por outros motivos, tentando saciar outros tipos de necessidades que estão para além da fome física?
Você já reparou se costuma comer mais ou menos quando está ansioso, estressado, feliz, triste, com raiva ou qualquer outro sentimento? Caso você tenha respondido “SIM” a essa pergunta, a sua relação com a comida não é puramente uma fome física, você pode estar vivendo, o que chamamos de “Fome Emocional”.
A fome emocional, como o próprio nome diz, acontece quando se come a partir de emoções, desde alegria e tristeza a ansiedade, estresse e depressão, incluindo uma busca por alimentos específicos. Uma espécie de alívio instantâneo, como uma tentativa de fugir dos sentimentos, de emoções, de pensamentos.
Qualquer emoção que cause a busca por alimentos pode ser um gatilho para a fome emocional, para um consumo rápido, nem sempre feito de forma consciente, de alimentos que dão uma sensação de conforto e recompensa. Embora prazerosos, no entanto, não dão uma satisfação por completo em virtude das emoções. Ou seja, desconta-se na comida algo que a comida não poderá resolver. Por quê não poderá resolver? Porque se você não está com fome (o corpo tendo a necessidade fisiológica do alimento) então comer não resolverá nada.
É necessário ouvir, perceber e atender a real necessidade do nosso corpo, seja ela qual for ao invés de tentarmos fugir ou clamufá-la. Procure a ajuda de um psicólogo que o irá ajudar a perceber a causa dessa fome psicológica e como lidar com ela.
A psicóloga Marilia Frost atende no Instituto Urbano pelos telefones (44) 3522 4191 ou 92000-4591
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