Nooossaaaa!! “Vou te contar”, viu!! Acontece cada coisa neste mundo (será só neste Brasil??) que às vezes fico pensando…
Vamos pegar, principamente, alguns fatos acontecidos ligados à Olimpíada atual.
A primeira ginasta negra dos Estados Unidos a conquistar a medalha de ouro no individual geral em uma Olimpíada, em Londres, 2012, Gabby Douglas, tem sido “massacrada” no Rio, recebendo críticas, na maioria racistas, porque ela não levou a mão ao peito durante a execução do hino nacional de sua terra, na terça-feira passada. Candidata a finalista das barras assimétricas, ficou na sétima posição, e comentou sobre os ataques, citando uma “negatividade”.
Caio Bonfim, brasileiro, satisfeitíssimo ao chegar em quarto lugar da marcha atlética masculina, desabafou que está há nove anos na marcha e não teve um dia sequer em que não tenha ouvido xingamentos homofóbicos: “Vira homem, para de rebolar, viado, fora, vai pra casa, vai trabalhar, vagabundo…” (Na marcha atlética, o participante precisa se movimentar o mais rápido possível, mas não pode correr. Ou seja, a todo momento, pelo menos um de seus pés precisa tocar o solo. O atleta, para cumprir a regra, acaba fazendo um movimento semelhante a uma “rebolada”, o que leva aos xingamentos.”)
O grande e louvado conquistador da medalha de bronze na ginástica solo, Arthur Nory, teve que dividir sua glória com o dissabor por uma coisa que fez em passado recente: ver pipocar no Twitter menções ao seu nome ligado à palavra “racista”. Isso porque, acompanhado dos também ginastas Felipe Arawaka e Henrique Flores, direcionava, aos risos, comentários desagradáveis do tipo “O saco do supermercado é branco, o de lixo é preto por quê?” – direcionados ao colega Ângelo Assunção, o único negro da seleção brasileira de ginástica. Hoje Arthur Mariano (segundo sobrenome) mudou o nome pelo qual era conhecido pelo atual, Arhur Nory, e se diz arrependido…
A nossa medalhista de ouro no judô quase desistiu do esporte por causa de ofensas racistas sofridas quando foi eliminada na sua primeira luta nas Olimpíadas de Londres. Foi preciso “a CBJ (Confederação Brasileira de Judô), fazer uma espécie de operação, com apoio de Bernardes e psicólogos, para recuperar a atleta. Foi isso que lhe permitiu tornar-se a primeira brasileira campeã mundial, no Rio, em 2013, e levar o ouro agora…
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Até os comentaristas franceses do canal France 2 deram um show de preconceito durante a transmissão da Olimpíada, quando os apresentadores Daniel Bilalian e Alexandre Boyon afirmaram que “a escravidão foi necessária para o desenvolvimento industrial do Brasil” e depois, “durante a competição de ginástica artística feminina, o comentarista Thomas Bouhail tentou fazer uma piada e acabou soltando comentários preconceituosos contra as atletas japonesas. “Parecem pequenas personagens felizes de mangás. É como se fosse um desenho animado com Pikachus em todos os lugares”, declarou.” Depois a direção do canal resolveu pedir desculpas, e também o próprio Bouhail. Como se isso resolvesse o problema…
A nossa goleira Bárbara Micheline do Monte Barbosa, da seleção brasileira de futebol feminino, igualmente sofreu ataques de machismo e racismo, quando o membro do Conselho Federal de Administração Marcos Clay escreveu: “Eu odeio preto, mas essa goleira do Brasil tinha chance”. Depois alegou a já famigerada desculpa de que “era apenas uma brincadeira”! Para Mônica Custódio, secretária de Promoção da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), “esse tipo de argumentação é muito comum. Porém, “escrever ‘eu odeio preto’, significa o que? Brincadeira? Que tipo de brincadeira é essa? E aí a emenda fica pior do que o soneto, quando diz que a Bárbara ‘tinha chance’. Chance de que? Quem disse que ele tem alguma chance com ela? Isso mostra que, em “pleno século 21”, além de racista, esse rapaz é um tremendo de um machista.”
Outro absurdo foi a postagem desrespeitosa e ofensiva feita após as Olimpíadas:
Geeeente!! Pra que tanto preconceito?? Por que alguns se acham melhores que os outros pelo sexo, pela cor, pelo dinheiro ou pela religião?
Confira esses sintomas que o Dr. Eduardo aponta… caso vocês
os tenham… é bom “correr atrás”, antes que “a coisa” piore!
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Saindo um pouco das Olimpíadas…
Outros fatos de estarrecer vivem no face e nos sites de informação…
Estupro de bebê de um ano e três meses abusada sexualmente na cidade de Pedro II, ao Norte do Piauí, que teve que ficar nove dias internada e passar por uma cirurgia de reconstrução das partes íntimas. Recentemente, em 9 de agosto. Além de tudo ela ainda foi agredida e os médicos relataram que havia hematomas na boca, próximo ao olho e no pescoço.
Padrasto de 35 anos acusado de estuprar o enteado de 1 ano e 11 meses, provocando a sua morte… padastro estuprando uma criança de sete meses de idade em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, agora em março deste ano…
Vira-e-mexe nos deparamos com muitos episódios de maus-tratos a animais, provando que muitos esforços ainda devem ser feitos para mudar esse terrível cenário. Abandono, negligência, crueldade pura e simples… às vezes até mesmo as pessoas que deveriam ser responsáveis pela saúde e o bem-estar dos animais (como os próprios donos de pets ou funcionários de pet shops) têm sido vistos praticando atos infundados de crueldade com os indefesos bichinhos, o que nos faz frequentemente perguntar quais seriam os motivos de quem age de maneira tão fria executando maus-tratos a animais.
Entenderam agora do que eu estava falando no início? São coisas como essas e outras que acontecem que são inacreditáveis… que nos fazem pensar o que é que está acontecendo com o ser humano.
Por que a palavra “valores” perdeu o significado? Qual o sentido de tantas atitudes assim desumanas?
Olhem… Isso não é coisa de Deus, não! Parece mais obra daquele “ser das trevas”… não?
Como leio sempre por aí… “só Deus na causa”! E muita oração!!
Sites pesquisados:
http://issonaoecoisadedeus.blogspot.com.br/ (link da figura inicial)
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/14/deportes/1471202727_863192.html