Por Murilo Brasil
Tenho que confessar que, Lady Bird me desafiou. Assistir a um filme, onde grande parte da crítica cinematográfica da Web teceu excelentes críticas (o que te leva a crer que o filme é bom, ao mesmo tempo que te cria expectativas extraordinárias) ainda assim, uma temática um tanto quanto comum: Adolescente encerrando o ensino médio e querendo ganhar o mundo longe dos olhos da família.
Pois bem, estava eu a pensar: “vou assistir, mas acho que estarei perdendo tempo…” Cineníacos, perdi tempo em não o ter assistido antes!
Lady Bird te leva para dentro da vida, dos sentimentos e das preocupações da jovem ao passo que te permite compreender a voz materna que luta desesperadamente para ser ouvida e entendida como uma fagulha de razão em uma fogueira de sentimentos e emoções à flor da pele.
Os choques conceituais, geracionais, as expectativas de vida das personagens, os sonhos, anseios e frustrações, está tudo ali, à flor da pele… saltando na tela, impactando o telespectador em cada diálogo, em cada música… em cada salto.
O filme é uma constante busca pelo ar, Lady Bird, como um pássaro te transporta para a realidade dela, os anseios dela e suas angustias, ao final, você também quererá voar ou recordará seus primeiros voos.
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