Qual o futuro dos livros? Sobreviverão a esta “era tecnológica”? Os livros físicos continuarão ou serão substituídos pelos e-books? Ler em uma tela cansa a vista? Prejudica a visão?
Estas e outras são as dúvidas que “rolam” por aí…
Como professora de Língua Portuguesa e amante da leitura, tenho visto com preocupação esse desapego das gerações mais novas em relação a esse assunto. Aliás… das mais velhas também, pois não é nada lisonjeiro constatar (as pesquisas dizem isso!) que há MUITOS professores da área que não conseguem manter uma conversa sobre leituras atuais (e muito menos “antigas”) por simplesmente não gostarem de ler…
Como eu li por aí, “o livro é a água que mata nossa sede de conhecimentos”. Também é importantíssimo para nossa sobrevivência político-social. Então…
Se analisarmos os prós e os contras… “Os livros físicos são bonitos, charmosos, enfeitam nossas mesinhas de centro, etc. Mas os livros físicos pesam nas nossas mochilas, e nossas costas doem. Os livros físicos são combustíveis para possíveis incêndios. Os livros físicos são feitos de papel e, sob a ótica da sustentabilidade, isso não é politicamente correto. Os livros físicos ocupam milhões de metros quadrados em prateleiras de bibliotecas. Livros físicos empoeiram.” (sic)
ATENÇÃO! SÓ ATÉ SÁBADO!!! “Estilo é saber quem é você, saber a mensagem que quer passar e não dar a mínima para o resto” – Gore Vidal. Essa pessoa sabe o que diz… E aí, para você estar sempre bem, nada como ir checar na CHARME MODAS os sapatênis da Colcci, a coleção da Calvin Klein, femininos e masculinos, as novas rasteiras, as marcas Crysalis,… e tantas outras coisas! E pagar de acordo com seu bolso!!
“E os livros digitais? Ah, os e-Books são mais fáceis de compartilhar, mais fáceis de carregar e possuem exatamente o mesmo conteúdo do livro de papel. E quem disse que um iPad não fica bonito na nossa mesinha de centro? Fica, sim.”
Um dado importante é que muitas livrarias estão pedindo falência por não terem optado por entrarem nesse mercado virtual… Não seria ele o futuro dessa geração que vive com celular e similares na mão?
Li também por aí que, quanto ao brilho das telas poder ser nocivo, existe o Kindle da Amazon, que tem a mesma opacidade de página de papel. Então, “fala sério”! Por que ser contra o óbvio? Àquilo que, inevitavelmente, será o futuro dos leitores de hoje e já é o presente de muitos?
Muito mais sério do que isso é um estudante não poder apelar para seu próprio professor para se informar a respeito do que poderia começar a ler para pegar o tal “gosto pela leitura”, porque ele – o professor – não tem a mínima ideia!
Ah, se eu tivesse seguido esse conselho! Até hoje tenho problemas de respiração exatamente por esse motivo! É bom não brincar e ouvir o doutor!…
Por uma dessas coincidências do destino, eu já havia começado a escrever esta coluna quando um aluno do meu curso atual entrou no face para me dizer que, de tanto eu insistir, despertei nele o desejo de começar a aventurar-se por esse mundo da leitura, (quase explodi de orgulho!) e o que eu poderia recomendar para que ele adquirisse o hábito de ler.
Já pensou se eu não fosse uma leitora assídua? Com que “cara” eu ficaria? Pois é!
Então é isso, gente! Ler livros “de papel”… e-books… não é essa a discussão que importa, mas sim, a necessidade premente de o ser humano pensante (seja aluno, seja professor – e seja professor da área, ou de qualquer outra) alimentar melhor o seu cérebro, com a “comidinha” da cultura que a leitura traz.
Cultura faz falta. Não é à toa que vemos os resultados negativos do ENEM na área de redação, em que a maioria vai mal porque não consegue escrever bem. E não consegue escrever bem porque não conhece o assunto pedido. E não conhece o assunto pedido porque não gosta de ler!!