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O Brasil e o ano da efervescência

sábado, 7 maio de 2016.

Sejamos práticos. As informações quase que instantâneas do que ocorre em Brasília lideram as manchetes dos jornais, no rádio e na televisão. E por consequência repercutem nas conversas de esquina e entre vizinhos. Os escândalos que se sucedem implicando em bilhões de reais roubados e/ou desviados do contribuinte, aquele que trabalha e paga seus impostos, não chega a ser tão grave para os colarinhos brancos. Não mais que as consequências desastrosas que trarão para o cidadão comum. Este mesmo. O brasileiro – sem distinção de sexo – que depende do emprego para colocar na mesa da sua família o pão de cada dia. O brasileiro que, pagando uma elevada carga tributária, vê seus direitos estabelecidos na Constituição serem desrespeitados.

Meus amigos. Duvido que haja neste País um pai ou uma mãe de família que necessitando atendimento médico encontre um atendimento que seja regular.  Seja satisfatório seria um pouco demais. Duvido que qualquer mãe que more nos arrabaldes da cidade e que necessite trabalhar fora encontre vaga na creche. A segurança pública é uma lástima em qualquer povoado.

Tudo decorre que é culpa do próprio cidadão. Chocante não é? E de fato o é. O brasileiro em sua grande maioria ainda não conseguiu se aperceber da importância do seu voto. Ao se deslocar para o seu local de votação, como faremos em outubro deste ano, para eleger o prefeito e os vereadores de nossa cidade, vamos como se fôssemos animais indo para o matadouro. A morte é certa e não há nada que mude esta sina!

Ledo engano. O nosso voto quando dado com consciência tem o poder de mudar as coisas. Precisamos resgatar o gosto de ser brasileiro. Sentir a paixão de ver a bandeira tremulando. Não estamos acreditando mais em nós mesmos. A profecia de Ruy Barbosa, manifestada na Oração aos Moços, há muitos anos atrás parece se confirmar – “haverá um dia em que um homem terá vergonha de dizer que é honesto…”.

Ora pois. Quando as pessoas de bem de nossa cidade desdenham participar do jogo político abre caminho para os canalhas, para os vendilhões do templo. Se o elefante soubesse da sua força não se deixaria levar como um cordeirinho. Se o burro soubesse da sua força não puxaria carroça. Para arrematar – somos cordeirinhos com força de elefante e burros carregando a carga que alimenta poderosos. Para nós, brasileiros que formam a base da pirâmide, sobram as migalhas que caem da mesa daqueles que nos governam.

 

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