Quanto vale o amanhã? Talvez uma das melhores ideias para filme concebido em 2011. O filme se passa em um futuro próximo onde o homem conseguiu evitar a velhice. Graças a uma alteração genética todos crescem até os 25 anos, depois paramos de envelhecer, e, em vez de envelhecer temos um relógio que nos diz quantas horas ainda temos de vida.
O sistema cria uma sociedade rigorosamente separada entre pobres e ricos, onde, literalmente as pessoas pobres vivem a máxima: “TEMPO É DINHEIRO” e “NÃO TENHO TEMPO A PERDER”. O sistema funciona, enquanto os pobres e marginalizados correm contra o tempo, trabalhando pela moeda de troca do sistema “o tempo” os ricos vivem séculos, eternamente jovens. E como isto funciona? Bom, aos 25 anos, em cada indivíduo um relógio localizado em seu antebraço começa a cronometrar o tempo de vida dele, este tempo é utilizado para transações comerciais, bem como o dinheiro em nossa sociedade. Louco, não?! Mas convenhamos que já vivenciamos isso (só não deixamos de envelhecer aos 25).
Do lado pobre da sociedade está Will Salas, que após uma perda significativa, e ser confundido com o assassino e ladrão de tempo de um grande magnata, resolve lutar contra o sistema. Ele nos remete um pouco a 007, outro tanto a Robin Hood (aqui outros dois clichês… que sejamos sinceros… todos –ou quase – gostam de ver!)
Como disse, a ideia é excelente, e nos faz refletir, mas, verdade seja dita, o que tem de excelência e potencialidade, não pode se dizer que se tem em execução e produção. O filme continua sendo uma excelente pedida, com muita ação, romance clichê e, em meio a essa salada de ação, romance e luta revolucionária, encontramos uma ótima reflexão ao que fazemos com nosso tempo, bem como, temos momentos de descontração que valem a pena, com certeza!
Assista o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=XUSt9oZUTrs
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