Muito tenho escrito sobre este assunto… sobretudo nos últimos tempos, ele virou recorrente em minha cabeça!…

          Dia desses encontrei em um site as seguintes questões, que acirraram ainda mais minha curiosidade sobre isso: “por que existe tanta maldade, tantos crimes e acontecimentos grotescos no mundo? Qual é a parcela de culpa do sistema? Da sociedade? Da genética? Da educação? Da nossa individualidade? A maldade é componente irreparável da natureza humana? Ou é apenas comportamento aprendido e influenciado pelo sistema em que vivemos? O que cada um pode fazer? Somos pecadores inatos ou podemos “evoluir” por meio de aprendizado e meditação? O mundo faz o homem, ou o homem faz o mundo? Ou ambos? Ou nenhuma das opções? Um dia poderemos mudar o mundo? Melhorá-lo? Ou estamos fadados ao fracasso?” Tantas perguntas girando em nossa mente!!

          Os cinco primeiros têm muita – senão toda a – culpa, com certeza: o sistema, a sociedade, a genética, a educação, nossa individualidade…

          Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes de modo a formar um todo organizado. E qual o sistema predominante no mundo atual? O capitalismo. Qual sua “estrela” maior? O dinheiro… Pronto! Não seria essa a causa maior??  Não é por causa dele que – direta ou indiretamente – se cometem tantas maldades? Não tem sido a ambição a mola que move a destruição do meio ambiente… da moral… dos princípios todos?

          Aí vem a culpa da sociedade… tão óbvia, não? Ela é o alimento desse sistema. Como poderia não estar no rol dos culpados?

          Quanto à genética… há controvérsias. Ouve-se a todo momento que “filho de peixe, peixinho é”… Mas sabemos que nem sempre! Não é porque, por exemplo, o pai é ótimo cantor, que o filho não poderá ser desafinado… Não é porque a mãe é prostituta, que a filha fatalmente será… Um adolescente bandido não é, necessariamente, filho de pais bandidos. Tudo isso “pode ser”. Mas pode não ser…

          A educação… claro que sim! Claro que ela influi, e muito! Não só (e principalmente) a “de berço”, como a da escola. E eu não vou repetir aqui tudo o que já tenho falado sobre ambos os ângulos citados…

          A nossa individualidade perpassa por todas essas culpas… Difícil ser altruísta ou “não egoísta” nesse sistema “podre”… nessa sociedade corrupta e cheia de manchas… nessa descendência de pessoas que vivem nesse sistema… com essa educação que deixa muito a desejar no cumprimento de seu papel!

          Então “a maldade é componente irreparável da natureza humana? Ou é apenas comportamento aprendido e influenciado pelo sistema em que vivemos?”

    Já dizia Rousseau que “o homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe”… É a ideia do “bom selvagem”… uma teoria linda que colide com a visão elitista do poder, e o motivo pelo qual ele é considerado um dos mais radicais pensadores (assim, só por curiosidade, eis o que ele pensa: “O povo é soberano e é a sua vontade de deve prevalecer (vontade geral que diz respeito aos interesses coletivos e está acima dos interesses particulares): Rousseau defende a concepção da democracia direta, com constante participação do povo em assembleias, assim ao mesmo tempo o povo exerce uma cidadania ativa ao participar do processo decisório (enquanto soberano e cidadão) e passivo (enquanto súdito) na medida em que se submeta às leis.” )  – Não é mesmo “lindo”? Pois é! (Algo bateu aí em sua cabeça, remetendo a fatos recentes? rsrsrs!). Então… tudo muito “belo”, mas, infelizmente, não passa é de teoria. Acho que esses mesmos fatos a que me refiro são a prova disso… Daí, que já fica respondido em parte o primeiro item do último quesito: a maldade não é componente da natureza humana. Mas seria ela irreparável?

          Sobram as últimas questões – as que nos levarão a alguma luz…: “O que cada um pode fazer? Somos pecadores inatos ou podemos “evoluir” por meio de aprendizado e meditação? O mundo faz o homem, ou o homem faz o mundo? Ou ambos? Ou nenhuma das opções? Um dia poderemos mudar o mundo? Melhorá-lo? Ou estamos fadados ao fracasso?”

          Bom… tudo o que tenho vivido até aqui me indica apenas um caminho: acredito que viemos neste mundo para evoluir. Somos colocados à prova todo momento. Todos os dias enfrentamos conflitos internos e externos que testam a nossa capacidade de lidar com eles. Portanto, saber que estamos neste mundo para curar nossas chagas espirituais e crescer pode ser um bom ponto de partida.

Temos, atualmente, muitas ferramentas para desenvolver o nosso ser. Basta pesquisarmos com boa vontade e mente aberta e querermos mudar de verdade. Claro que é uma solução a longo, longo prazo… mas temos que começar por algum lugar, né? Isto responde às perguntas: “Um dia poderemos mudar o mundo? Melhorá-lo?”

          Acredito que sim. Não creio (ainda) que estejamos fadados ao fracasso…

          Algumas sugestões de pesquisa (muitas delas já experimentei em mim… outras, ainda faço): Microfisioterapia, Psykhé, Renascimento, Constelação Familiar, Tecnologia da Luz, Terapia Holística… e muitas outras.  (AMO a Constelação!…).

          Enfim!… Nada está perdido…

http://umserpensante.eu.org/top-10-assuntos-polemicos/http://imagohistoria.blogspot.com.br/2012/08/rousseau-o-homem-nasce-bom-mas.html