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SE FOSSE VOCÊ… “TOPARIA”?

quinta-feira, 4 agosto de 2016.

vera sefEis que já “despontam no horizonte” os primeiros sinais da próxima campanha política…

As propagandas da TV já nos avisam sobre quais as funções de vereador… Prefeito…

Pessoas das quais às vezes mal sabemos o nome já nos cumprimentam nas ruas como se fossem “amigos de infância”…

Já começou, enfim, aquele “joguinho abominável” das falsidades! Tantas, que fica difícil enxergarmos o suficiente para separarmos o joio do trigo… Uma falta de Ética sem fim!…

Vereadores que passam a gestão inteira “metendo a boca” no gestor… e depois também se tornam “amiguinhos de infância”, ao sabor dos conchavos políticos!…

Candidatos que, de bar em bar, aliciam e atemorizam eleitores ingênuos, dizendo-lhes que saberão quem votou ou não neles… e que “vão ver só!”… Dentaduras “correndo soltas” nas promessas tentadoras… as consultas médicas, dentistas… Times de futebol com uniformes novinhos… bolas a rodo para todo mundo. Isso pra falar só um pouquinho…

Recadinho de verão, da Nilza... e oferta para o “Goioerê Liquida”: 40% no setor da Planet Girls. CHARME MODAS está com tudo! IMPERDÍVEL!!

Recadinho de verão, da Nilza… e oferta para o “Goioerê Liquida”: 40% no setor da Planet Girls. CHARME MODAS está com tudo! IMPERDÍVEL!!

Foi a partir de um certo ano, “de repente, não mais que de repente”… que começou a surgir um número absurdo de candidatos. (Li hoje: Goioerê terá a “bagatela” de 90… eu disse NOVENTA!)

Para ser mais exata… foi a partir de 1977. Até então, “somente os vereadores de capitais recebiam salários. Para fazer média com os políticos depois de ter fechado o Congresso, o general-presidente Ernesto Geisel estendeu o benefício aos demais vereadores.”

“Vicheee!” Aí a “coisa” degringolou de vez! Deu de todo mundo querer ser vereador!

A grande polêmica está justamente aí…

Quantos dos nossos “nobres candidatos” se dignariam a disputar as eleições, hoje, não fosse a remuneração?

Foi-se o tempo em que eles se dedicavam a esse ofício apenas “por amor à arte”! (Posso falar desse assunto “bem de pertinho”, porque “bem de pertinho” vi meu marido fazer isso, quando exerceu esse cargo, na gestão 1969 – 1972. Bem quando eu cheguei aqui…)

“Atualmente, o vencimento dos vereadores oscila em relação ao porte da cidade e está vinculado ao valor máximo dos servidores públicos. Em municípios com mais de 500.000 habitantes, um vereador não pode ultrapassar 70% do salário dos deputados estaduais, que, por sua vez, não pode ser maior que 75% do teto, de R$ 26.700 – que é o vencimento dos ministros do STF”.

Não sei se nossa Câmara está seguindo isso, não fui checar. Só sei que cada vereador recebe R$ 5.023,27, conforme consta no link: http://e-gov.betha.com.br/transparencia/01023-003/con_servidoresativos.faces

“Ah!  – dirão alguns – mas os vereadores trabalham! Eles têm que receber!”

Não digo que não… Só não entendo por que os de antes de 77 faziam a mesma coisa de graça… Ou melhor… entendo, sim, muito bem: eles eram mais idealistas! Quem se propunha a eleger-se, era porque realmente queria fazer alguma coisa de útil para a comunidade (a não ser, claro, os que usavam a legislatura como trampolim para outros cargos maiores. O que não acho errado. Se mostrou um bom serviço, nada mais justo do que ser reeleito… ou tornar-se Prefeito… Deputado…).

Então, chegamos a um impasse: quer dizer então que os de hoje são todos uns canastrões? Todos ambiciosos, que procuram esse espaço apenas para roubar?

Epa! Eu NÃO DISSE isso… disse? rsrsrs!

Então, analisemos melhor…

Há uns três anos, começou uma “febre” para aumentar o número de vereadores nas Câmaras Municipais. Na época – muitos hão de estar lembrados – houve vários movimentos contra isso aqui na cidade… o plenário da sessão final que votaria o assunto estava lotado. Houve uma bem sucedida “pressãozinha” popular – que bom!

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Na mesma ocasião, uma corrente de internet passou a pregar o fim do salário desta categoria de políticos, com o argumento de que o cargo de vereador deveria ser um dever público, como se fosse um trabalho voluntário. (ou seja: voltar ao que já fora). Essa corrente pretendia entregar às autoridades brasileiras essa proposta de derrubada de salários, com a alegação de que apenas no Brasil, havia salários para representantes populares.

Embora louvável a postura, isso não condizia com a realidade…

Segundo dados de 2013, “em Nova York (EUA), um vereador recebe o equivalente a R$ 16 mil, ou sete vezes a remuneração de um assalariado médio. Na Câmara novaiorquina há 51 vereadores e, detalhe, não há a exigência de dedicação exclusiva.

Na Europa também é comum o pagamento de salário a vereadores. Em Paris e Londres, a remuneração varia de acordo com a área em que o vereador atua, mas fica próxima ao salário médio de um francês, na casa dos R$ 5 mil.

Em Estocolmo, na Suécia, um vereador ganha uma ajuda de custo de cerca de R$ 350,00, o que representa 5% da renda mensal de um assalariado. Este valor pode subir a quase R$ 800,00 se o vereador fizer parte de um comitê.

Apenas na cidade do México os vereadores não recebem salários.

Lá, o mandato é de três anos, de forma honorária. E sem nenhum tipo de remuneração…” – Não sei se essa realidade mudou desse ano para cá… mas acho impossível ter mudado tanto em tão pouco espaço de tempo.

Se a família não fizer alguma coisa, isso é mais do que certo! Sigam a dica do sábio Dr. Eduardo!

Se a família não fizer alguma coisa, isso é mais do que certo! Sigam a dica do sábio Dr. Eduardo!

 

Desses contrastes todos, podemos tirar a lição de que os salários daqui bem que poderiam, ao menos, ser menores… né?

Então, que fique claro: não estou desmerecendo o trabalho de ninguém. Como esposa de ex-vereador-idealista, acompanhei bem de perto o trabalho que isso dá quando a pessoa realmente se propõe a “fazer”. O estresse por que passam. Mas… também como esposa de ex-vereador-idealista, bem que acho que essa “profissão” poderia, sim, ser exercida por ideal.

Idealismo meu?

Utopia?

Talvez… nos tempos de hoje é, com certeza!…

Mas talvez eu pense assim por estar acostumada a trabalhar dessa maneira. Sempre dei muito mais de mim do que os salários que pagavam por meu trabalho (assim como vejo acontecer ainda muitos dos que exercem os cargos que exerci: Diretora, Diretora Auxiliar, Supervisora de Ensino, funcionária de NRE na promoção de eventos, Secretária de Cultura… Ou vocês acham que tudo o que foi realizado e o que realizam ainda os que exercem esses cargos (os que levam a sério…) teria acontecido se se trabalhassem apenas as 8 horas que o papel dizia e pelo que eu era remunerada (e os atuais são??). (“Né”… Pedro Marques… e funcionários em geral que “dão o sangue”!…)

A pergunta que não quer calar… é pra você, candidato!

Se fosse nessas condições… sem salário… por puro ideal… você toparia??

 

http://www.marcoaureliodeca.com.br/2013/04/24/vereador-sem-salario-isso-existe-mas-em-poucos-lugares-no-mundo/

 

http://www.vereador2016.com/ser-candidato-em-2016-quanto-ganhara-um-vereador/

 

 

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domsegterquaquisexsáb
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