Por Murilo Brasil
SENSACIONAL, SURPREENDENTE, INESPERADO… são adjetivos que me vem à cabeça após assistir ao longa TRAMA FANTASMA. Por quê?
Porque a trama escondida por trás da aparente história de amor clichê entre um homem poderoso e uma jovem garçonete se revela uma verdadeira guerra de egos, emoções e jogos de controle e poder entrelaçado em sarcasmo e ironias, o diretor introduz a sutileza e a elegância clássica da aristocracia inglesa dos anos 1950 entrelaçando com momentos de grandes disputas de poder entre as personagens. Literalmente tece emoções boas e ruins, sempre intensas que prende o espectador, que se questiona como um filme tão sútil pode ser tão visceral, profundo.
O filme, através do mundo da alta costura inglesa dos anos de 1950 retrata de forma, quase imperceptível, as angústias e patologias de uma relação amorosa, nos levando a questionar nossas próprias ações e relações.
Para completar, o diretor habilmente coloca o espectador numa encruzilhada ao apresentar as personagens e o desenvolvimento das relações presentes no filme, nos revelando a intensidade e a necessidade de ambos apenas no final do longa. Como bem se expressou Giovanni Rizzo, do canal Observatório do Cinema: “Aqueles dois são seres que nutrem uma simbiose onde cada um assume em diferentes momentos o posto de parasita.”
Nos permitindo compreender a parte FANTASMAGÓRICA do filme, uma silhueta, um vulto que permeia toda a história, mas que só se percebe nitidamente em seu encerramento.
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