Comer não é um ato motivado apenas pelas necessidades biológicas, também estão envolvidos fatores sociais e psicológicos
Transtornos ou distúrbios alimentares envolvem hábitos alimentares que causam danos à saúde como a diminuição extrema ou consumo em excesso de alimentos. Envolve uma perturbação persistente do comportamento relacionado à alimentação que prejudica significativamente a saúde física e/ou o funcionamento psicossocial do sujeito.
Entre os fatores de risco que podem causar um transtorno alimentar estão o culto excessivo ao corpo, maus hábitos alimentares, distorção da imagem corporal, autoestima baixa, sentimento de culpa, questões hormonais, distúrbios emocionais como a ansiedade e depressão. Todas essas questões estão ligadas a condição psicológica, sociocultural e biológica da pessoa.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos estimasse que 70 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum tipo de transtorno alimentar. Desses, 18% a 20% morrem decorrentes desses transtornos. (fonte:Scientific American Brasil)
Existem diversos tipos de distúrbios alimentares que incluem anorexia, bulimia, transtorno de compulsão alimentar, entre outros. O aumento da incidência desses transtornos está relacionado às mudanças nos padrões de beleza e exigências sociais, onde atualmente evidencia-se uma cultura do emagrecimento, na qual para obter aceitação a pessoa deve estar dentro deste padrão estético imposto pela sociedade.
O tratamento dos transtornos alimentares busca restaurar o comportamento alimentar adequado, com o objetivo de tirar o sujeito do desequilíbrio clínico que a gravidade dos sintomas pode gerar. Um psicólogo pode ajudar o indivíduo a compreender a dificuldade de manter uma dieta equilibrada e saudável, possibilitando o uso de estratégias e habilidades para lidar com os sintomas.