Há 14 anos, a família da Carla Vicentini convive com a dor de não saber onde está a filha. Carla Vicentini saiu de Goioerê, em 2006 para trabalhar e estudar inglês nos Estados Unidos e nunca mais voltou.
O desaparecimento da Carla está na lista do FBI (agência federal de investigação americana). No site da instituição é ofertada uma recompensa de US$ 20 mil por informações.
“Falei com ela todos os dias até o dia do desaparecimento”, conta a mãe, Tânia Vicentini.
Carla Vicentini tinha 23 anos e estava no terceiro ano do curso de Engenharia Têxtil quando embarcou para um intercâmbio em 18 de janeiro de 2006. Ela foi para Dover, mas trocou de cidade, porque as condições de trabalho e hospedagem eram ruins. Ela foi então para Newark, em New Jersey.
De acordo com a investigação da polícia americana e do FBI, Carla na noite do dia 9 de fevereiro, ao sair do seu trabalho, foi para a Adega, local de trabalho de sua amiga, lá ficou por um tempo conversando com um homem, então Carla entregou um bilhete para a amiga, e foi embora (era mais de meia noite, dia 10). Este bilhete sumiu, e nunca foi possível saber o que constava. Carla esteve no apartamento, pois foi localizado o casado que ela usada na noite, todos os seus documentos, dinheiro e roupas.
“É como se ela tivesse sido abduzida… Nenhum rastro”, diz os pais de Carla. Segundo a família, a cada dia eles vão reaprendendo a viver sem a presença de Carla. Tânia e Orlando tem mais duas filhas, mais novas do que Carla, e três netos.