Os vereadores aprovaram, nesta quinta-feira (25), durante uma sessão extraordinária, o projeto de lei que estabelece o piso salarial profissional para os educadores do município. A votação contou com a participação de 7 dos 9 parlamentares, que deliberaram sobre a proposta encaminhada pela Prefeitura de Goioerê.
O projeto visa beneficiar os profissionais do magistério, propondo um salário de R$ 4.420,55 para aqueles que cumprem uma carga horária de 40 horas semanais, e R$ 2.210,27 para os que desempenham 20 horas semanais.
Embora o projeto tenha entrado em votação na última segunda-feira, algumas dúvidas sobre o pagamento retroativo de 2023, referente à diferença do piso salarial, levaram os vereadores a derrubar o pedido de urgência. Isso permitiu que houvesse um tempo adicional para discussões e esclarecimentos sobre a matéria.
A presidente da Câmara de Goioerê, Luci Alvino, esclareceu que, seguindo a orientação do sindicato dos servidores, o projeto foi submetido novamente à votação, resultando em uma aprovação unânime por parte dos vereadores.
“A implementação do piso salarial para os profissionais do magistério sempre foi uma pauta exigida e defendida por praticamente todos os vereadores”, afirmou a presidente. Além disso, ela enfatizou a preocupação em realizar uma votação rápida para que o novo valor seja incorporado já no salário de janeiro.
O vereador Márcio Lacerda afirmou que a garantia do piso salarial é especialmente significativa para os professores em início de carreira. Ele também solicitou que o percentual de 4.7%, concedido, seja estendido a todos os demais profissionais da educação.
Outro vereador, que justificou seu voto seguindo as orientações do sindicato foi Fábio Plaza. Por sua vez, Elton Maia destacou a importância de um aumento percentual mais expressivo, propondo 8,32% para todos os professores, sendo 3.62% referente ao novo piso e 4.7% retroativo a 2023.
Durante sua fala, o vereador Herley Kleber de Oliveira – Professor Paraíba, ressaltou a importância da aprovação do piso salarial, mas também enfatizou que não adianta discutir percentuais de aumento sem resolver questões urgentes, como o plano de carreira, que deve incluir uma tabela salarial adequada para garantir uma remuneração justa aos professores.