O crime pela qual Gislaine de Oliveira foi julgada ocorreu a quase 16 anos, no dia 30 de junho de 2009, no Jardim Universitário na Rua Professor José Luiz M. Costa, 120.
Maria Eliane da Conceição, 28 anos, mãe das crianças precisou se deslocar até o Centro Social Urbano, deixando os três filhos – as duas meninas (Kemilly e Emilly) e Rafael de 9 anos – aos cuidados da vizinha, Gislaine Aparecida Oliveira, 21 anos, como aliás, era costume todas as vezes que precisava ir à cidade.
Ao retornar, por volta das 16:30 horas, na casa de Gislaine para buscar os três filhos, percebeu que a filha menor, Emilly, estava passando mal. Imediatamente Maria Elaine saiu em busca de socorro para a filha encaminhando-a ao Pronto Socorro onde ela foi submetida a exames e em seguida uma lavagem estomacal.
Enquanto isso, Gislaine que havia ficado em casa com os outros dois filhos de Maria Elaine percebeu que Kemilly também estava passando mal e providenciou a remoção da criança para o Pronto Socorro.
No entanto, apesar do atendimento que as crianças receberam, Kemilly, de 2 anos e 6 meses, acabou entrando em óbito enquanto que Emilly, depois de receber os primeiros socorros foi removida para Maringá em estado grave conseguiu se recuperar após longo período de tratamento.
VENENO AGRÍCOLA. Na época a Polícia Civil esteve na residência de Gislaine onde recolheu material para exames – inclusive certa quantidade de veneno agrícola que estava em uma garrafa de refrigerante e a bomba de aplicar veneno, que estavam sobre a mesa da cozinha onde Gislaine havia deixado, que segundo ela após aplicar na horta existente no quintal de sua residência, afirmando que após aplicar o veneno ela deixou a bomba e a garrafa sob a mesa e foi tomar banho.
As duas crianças ao deparar com o material sobre a mesa acabou ingerindo o veneno que tirou a vida de uma e deixou a outra gravemente ferida,
VINGANÇA. No decorrer das investigações surgiu informações de que Gislaine teria praticado o crime contra as duas crianças por vingança, uma vez que teria descoberto que Maria Eliane, mãe das duas crianças, estaria tendo um caso com seu marido, o que acabou não se confirmando.